Decorreu a 10 de maio, em Ponte da Barca, a apresentação do novo Conselho de Administração da Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, eleito no passado 24 de abril.
Foram apresentadas as perspetivas de crescimento e as decisões estratégicas para os próximos anos, com base nos excelentes resultados alcançados pela Cooperativa no último mandato: em ano de pandemia a Adega cresceu 20% nas suas vendas, impulsionada pela exportação, que representou no primeiro trimestre de 2021 75 % do negócio. Entre 2015 e 2020 o volume de negócios cresceu uns impressionantes 110 %.
A EPRALIMA foi o palco da apresentação do novo Conselho de Administração da Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, que conduzirá a cooperativa nos próximos quatro anos. Estiveram presentes as principais entidades políticas do Alto Minho e diversos jornalistas, numa cerimónia singela e restrita, devido às circunstâncias pandémicas atuais.
O recém-eleito Presidente, Rui Folha, anterior vogal, salientou que a missão da Adega “é produzir Vinhos Verdes genuínos, com carater, refletindo o terroir dos vales dos rios Lima e Vez. A valorização dos colaboradores e associados, a sustentabilidade ambiental e o fecho do ciclo de aquisição de novos equipamentos com tecnologia de ponta, são as linhas mestras que a Adega definiu para sustentar o seu acelerado crescimento”. Por fim, salientou que “a sustentabilidade é uma prioridade estratégica para a Adega, não apenas um slogan. Queremos estar na linha da frente nesta matéria, bem como na responsabilidade social, na empregabilidade local e contribuir para o bem comum”.
Destacando os números do Relatório de Contas recentemente aprovado, a Adega apresenta:
· Um volume de negócios próximo dos 6 milhões dos euros;
· Um aumento nesse mesmo volume de negócios de 110% nos últimos 5 anos;
· Um crescimento em 2020, ano da pandemia, de 20% em valor;
· Uma ampliação dos seus destinos de exportação para 32 países;
· Um aumento contínuo das exportações, que representaram em abril 75% do total das vendas.
A deputada Sílvia Torres, fez questão de elogiar os resultados que a Adega Minhota tem apresentado, fruto dos produtos inovadores lançados, inspirados na singularidade do território, sendo “um excelente exemplo da inter municipalidade”.
Por sua vez, Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, enalteceu a importância do enoturismo referindo que a Adega “tem um potencial fabuloso para estar na liderança, tendo feito uma volta impressionante, que se deve à geração que tem liderado a Adega, que agora vai ser multiplicada pela nova direção e pela sua equipa de facto admirável.”
Também os Presidentes dos Municípios que dão nome à Cooperativa, fizeram questão de proferir algumas palavras. João Esteves, presidente da câmara arcuense, afirmou que a Adega pode contar com o município dos Arcos de Valdevez “para reforçar o rendimento dos cerca de 1.000 associados” e desejou que juntos “consigamos introduzir a inovação e a modernidade, que saibamos honrar o passado, a nossa identidade, enquanto vinho, enquanto terra, enquanto povo, enquanto gente...”
O edil, Augusto Marinho, referiu que o Município de Ponte da Barca apoia, integralmente, e partilha das ambições da Adega e que “a entrega dos terrenos para a construção da nova Adega está para muito breve”.
Todos os convidados referiram os extraordinários resultados atingidos pela Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, tendo aproveitado para homenagear o Engenheiro Amândio Lago, que agora cessa funções, ao fim de 16 anos na presidência da Adega e quase 20 anos como membro dos seus corpos sociais.