O humorista António Raminhos vem na segunda-feira à Universidade do Minho conversar sobre saúde mental, sensibilizando a academia e os cidadãos para o tema. A iniciativa chama-se "E se?" e tem início pelas 16h00, no anfiteatro natural da Escola de Economia e Gestão (em caso de chuva, nos auditórios B1/B2), no campus de Gualtar, em Braga.
A iniciativa é promovida pela Associação de Psicologia (APsi) e pela Associação Académica da Universidade do Minho, no contexto da campanha de prevenção do suicídio "Setembro Amarelo".
A conversa vai contar também com intervenções de Eugénia Ribeiro (coordenadora da Unidade de Intervenção Psicológica da APsi-UMinho e professora da Escola de Psicologia da UMinho), Pedro Morgado (professor da Escola de Medicina da UMinho e coordenador para a saúde mental da ARS-Norte) e Mariana Mangas (psiquiatra e autora do livro "Não há Mal que Sempre Dure”).
A iniciativa “E se?” – cofinanciada pelo Programa Operacional Capital Humano, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu – quer desmistificar a saúde mental e o sofrimento psicológico associado, bem como promover a literacia nesta área entre os universitários. Portugal é o 5.º país da União Europeia com maior prevalência de doenças mentais, tendo 50% da população já tido uma doença mental e 20% a sofrer de pelo menos uma doença deste foro (Relatório Health at a Glance da OCDE, 2018). Os estudantes universitários são um grupo de risco para o desenvolvimento de problemas ao nível da saúde mental, sendo as prevalências de sintomas de ansiedade, de depressão e uso de substâncias superiores às da população em geral.
Breve nota sobre António Raminhos
António Raminhos nasceu em 1980 e foi jornalista no jornal A Capital e na RTP. Dedica-se ao humor desde 2006. Esteve ligado aos programas televisivos “5 para a meia-noite”, “Dança com as estrelas” e “Banheira das vaidades” ou à rubrica “As Marias” da rádio RFM, que originou um espetáculo ao vivo pelo país e um livro. Assumindo-se como embaixador da saúde mental desde as entrevistas aos podcasts, lançou este ano o espetáculo itinerante “Não sou eu… é a minha cabeça”, onde partilha como é viver com uma perturbação obsessiva compulsiva.
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