Festa das Rosas de Vila Franca classificada como Património Cultural Imaterial
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Festa das Rosas de Vila Franca classificada como Património Cultural Imaterial



A Câmara Municipal de Viana do Castelo congratula-se com o facto de a Festa das Rosas de Vila Franca ter sido classificada como Património Cultural Imaterial, como consta do anúncio publicado dia 14 de setembro em Diário da República.


“A inscrição da Festa das Rosas de Vila Franca no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial responde aos critérios (…) relativos à importância da manifestação (…) enquanto reflexo da identidade da comunidade em que esta tradição se originou e se pratica”, é referido no anúncio publicado, num despacho assinado pela subdiretora-geral do Património Cultural, Rita Jerónimo, sustentado numa proposta do Departamento dos Bens Culturais da Direção-geral do Património Cultural (DGPC).


Recorde-se que a inscrição agora formalizada surge na sequência de um pedido formulado pela Junta de Freguesia de Vila Franca, apoiado pela Câmara Municipal. Em março passado, o executivo camarário aprovara, por unanimidade, um parecer positivo, "manifestando a total concordância" a este registo por "visar a proteção legal de todo o simbolismo e expressão cultural que as festas representam no plano local e nacional".


O documento sobre a Festa das Rosas destacava ainda “a sua longa história, documentada, pelo menos desde 1622” e o seu “caráter único na continuação dos festivais milenares de invocação da primavera e do renascer do ciclo anual da vida”.


No documento de classificação agora formalizada realça-se “a produção e reprodução que caracterizam esta manifestação do património cultural na atualidade” e que se traduz “em práticas transmitidas intergeracionalmente no âmbito da comunidade, com recurso privilegiado à oralidade e à observação e participação direta”.


A Festa das Rosas é a primeira grande romaria do ciclo anual de romarias alto minhotas e constitui um dos últimos testemunhos vivos do culto à Senhora do Rosário e à oferenda de flores às várias invocações da Senhora, outrora fulgurante na Ribeira Lima. Realiza-se há 399 anos na freguesia de Vila Franca, na margem esquerda do rio Lima, e é conhecida pelos cestos floridos, confecionados com milhares de pétalas de flores. Os cestos, que chegam a pesar mais de 50 quilogramas, são transportados na cabeça por jovens mordomas batizadas em Vila Franca, e que completem 19 anos em maio, numa demonstração de orgulho e fé.



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