GNR registou 533 crimes de incêndio florestal até 31 de maio deste ano
- Fernanda Pinto Fernandes
- 4 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
4 de Junho, 2024
A Guarda Nacional Republicana (GNR), no âmbito da Floresta Segura tem estado empenhada na prevenção e sensibilização para a limpeza de terrenos junto dos cidadãos e, apresenta, agora, um balanço provisório dos dados registados até 31 de maio de 2024. Até essa data, foram já registados 533 crimes de incêndio florestal no país.

No âmbito da prevenção e sensibilização para a limpeza de terrenos, a GNR indica que realizou até ao dia 31 de maio, 4428 ações de sensibilização, tendo alcançado 76.052 pessoas com o "objetivo de evitar comportamentos de risco, sensibilizar para a importância de adoção de medidas de autoproteção e uso correto do fogo, por parte da comunidade", tendo para isto realizado 17.209 ações de patrulhamento e empenhado mais de 43 mil militares em todo o território nacional.
No que diz respeito às sinalizações realizadas por falta de gestão de combustíveis, por distrito, Leiria é o que apresenta maior número de sinalizações (2441), seguido de Viseu (1233) e Coimbra (837). O distrito com menos sinalizações por falta de gestão de combustíveis é Portalegre (71). Dados referentes até 31 de maio de 2024.
Respeitante à investigação, e até ao dia 31 de maio de 2024, "foram registados 533 crimes de incêndio florestal, tendo sido efetuadas 16 detenções e identificados 131 suspeitos." Em período homólogo de 2022, foram registados 1894 crimes de incêndio florestal, tendo sido detidas 39 pessoas e identificadas 378. No mesmo período do ano de 2023, a Guarda registou 1790 crimes de incêndio florestal, tendo detido 42 pessoas e identificado 511 suspeitos.
Adicionalmente a Guarda, refere que "a proteção de pessoas e bens no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades estratégicas da GNR, sustentada numa atuação preventiva e num reforço de patrulhamento nas áreas florestais."
Nesse sentido, a GNR relembra que:
As queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal;
A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo», estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos;
Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel.
A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.
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