Os "Desafios da escola do século XXI" foi o tema de mais uma iniciativa do "Conversas entre Cafés" que decorreu na "Mercearia Crónicas da Vila", em Ponte da Barca.
Após a abertura dos trabalhos pelo presidente da autarquia, Augusto Marinho, que reforçou a aposta prioritária do executivo na educação, a vereadora da educação, Rosa Arezes orientou os trabalhos.
A sessão converteu-se numa conversa informal que contou com a intervenção ativa do diretor do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, Carlos Louro; da diretora da delegação de Ponte da Barca da APPACDM [Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental], Sara Gonçalves e da presidente da Associação de Pais, Sónia Almeida.
Das ideias-chave apresentadas, surge a convicção de que "a escola tem que continuar a apostar cada vez mais na formação de cidadãos com espírito crítico e de cidadania, capazes de construir o conhecimento ao longo da vida." Outra ideia sublinhada foi "a importância do aprofundamento da escola com o tecido empresarial", nomeadamente, ao nível dos cursos profissionais, e de "reformar mentalidades", de tal modo que todos tenham suficiente abertura de espírito para se libertarem de um conjunto de preconceitos, que mais não fazem do que condicionar e roubar a felicidade aos nossos jovens e adolescentes. Outra ideia sublinhada teve a ver com "os graves problemas de saúde mental que, progressivamente, afligem as crianças e os jovens."
Os desafios de uma escola inclusiva foram trazidos ao debate, aplaudindo-se o caminho feito nas duas últimas décadas, mas sublinhando-se o caminho que ainda há a percorrer, para que todos se sintam cidadãos de plenos direitos.
A conversa contou também com a presença da diretora pedagógica da EPRALIMA, Elisa Barbosa, da psicóloga, Catarina Costa, de representantes da Associação de Estudantes da Escola Secundária, professores, presidentes de Junta de Freguesia, encarregados de educação, do arquiteto Rafael Freitas que ministra formação de percussão nas escolas, entre outros.