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Inseminação Caseira nas Redes Sociais: Ginecologista Alerta para Riscos Graves

21 de abril, 2025.

A crescente tendência de inseminação caseira facilitada por grupos online levanta sérias preocupações. A ginecologista Catarina Godinho alerta para os perigos médicos e legais desta prática informal.


As recentes notícias sobre a proliferação de testemunhos e ofertas de inseminação caseira riscos em grupos privados do Facebook despoletaram um alerta por parte da comunidade médica. A ginecologista Catarina Godinho, especialista em medicina da reprodução, veio a público expressar a sua profunda preocupação relativamente aos perigos significativos que esta prática acarreta, tanto no âmbito da saúde como no plano jurídico.


Inseminação Caseira nas Redes Sociais: Ginecologista Alerta para Riscos Graves
Inseminação Caseira nas Redes Sociais: Ginecologista Alerta para Riscos Graves

Segundo a médica, a inseminação caseira riscos expõe as mulheres a uma série de ameaças evitáveis. “Estamos a falar de um procedimento desprovido de qualquer formalidade, onde o sémen é fornecido diretamente por um dador cuja identidade e histórico clínico são desconhecidos. Esta situação contrasta drasticamente com a autoinseminação realizada com sémen proveniente de bancos certificados, onde o material genético passa por rigorosos testes e critérios de seleção”, explica a Dra. Catarina Godinho.


Um dos inseminação caseira riscos mais prementes reside na possibilidade de transmissão de infeções sexualmente transmissíveis (IST). “Sem qualquer rastreio médico ao dador, o risco de contágio de IST é elevadíssimo”, sublinha a especialista, que é também vice-diretora do IVI Lisboa. Adicionalmente, a qualidade do sémen utilizado é uma incógnita, mesmo que o dador afirme ter filhos. “A qualidade seminal é um fator crucial não só para a conceção bem-sucedida, mas também para a saúde do embrião em desenvolvimento”, acrescenta.


Outro aspeto crítico da inseminação caseira riscos prende-se com a falta de controlo sobre o ciclo menstrual da mulher. “Sem acompanhamento médico especializado, é altamente provável que a inseminação não coincida com o período de máxima fertilidade, diminuindo significativamente as chances de gravidez”, esclarece a Dra. Catarina Godinho.


No domínio legal, a ginecologista lembra que a lei portuguesa apenas reconhece a filiação de crianças concebidas através de procriação medicamente assistida (PMA) em centros autorizados e com consentimento informado, no caso de mulheres solteiras ou casais do mesmo sexo. Em situações informais de inseminação caseira riscos, o “dador” é legalmente considerado o pai da criança, o que pode gerar graves implicações jurídicas para ambas as partes no futuro.


Perante este cenário preocupante, a Dra. Catarina Godinho é categórica: “A inseminação caseira riscos é uma prática que deve ser veementemente desaconselhada”. A especialista assegura que todos os procedimentos de PMA estão disponíveis em contexto de medicina privada e pública, garantindo total segurança e acompanhamento profissional para quem deseja construir uma família.

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