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Lanço da Cruz de Valença Oficialmente Património Cultural Imaterial de Portugal | Peneda Gerês TV

07 de junho, 2025.

A tradição secular do Lanço da Cruz, que anualmente une as comunidades de Cristelo Covo (Valença) e Sobrada (Tomiño, Galiza) numa romaria transfronteiriça, acaba de ser oficialmente inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. A decisão, publicada em Diário da República a 6 de junho, é um marco para a cultura raiana e um reconhecimento da sua importância histórica e cultural.

A Direção-Geral do Património Cultural confirmou a inscrição do Lanço da Cruz no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, um reconhecimento há muito aguardado e que eleva o estatuto desta festividade singular. A notícia foi tornada pública esta quinta-feira, 6 de junho, através da publicação em Diário da República. Em breve, Valença será palco de um ato público formal para a entrega da placa de reconhecimento ao Município.

Fotografia ilustrativa do Lanço da Cruz
Fotografia ilustrativa do Lanço da Cruz em Valença

O Lanço da Cruz é mais do que uma simples romaria; é uma manifestação vibrante da cultura pascal transfronteiriça, celebrada na segunda-feira de Páscoa. Milhares de pessoas de ambas as margens do rio Minho participam neste evento que funde a fé cristã com antigos rituais pagãos ligados às águas. Esta fusão de crenças e costumes torna o Lanço da Cruz um património vivo, que se renova a cada ano com a participação fervorosa da comunidade.


Este feito é o resultado de um esforço notável do Município de Valença na valorização e promoção do seu património cultural. Em pouco mais de um ano, Valença viu duas das suas expressões identitárias mais marcantes serem inscritas no Inventário Nacional: a emblemática Feira dos Santos de Cerdal e, agora, o Lanço da Cruz. Este sucesso reflete um trabalho persistente de documentação, articulação institucional e sensibilização junto das entidades competentes, demonstrando o compromisso de Valença com a preservação das suas raízes.


Para José Manuel Carpinteira, Presidente da Câmara Municipal de Valença, a classificação do Lanço da Cruz como Património Cultural Imaterial de Portugal é motivo de "imenso orgulho". O autarca salienta a "responsabilidade acrescida na preservação e valorização deste símbolo maior da nossa identidade raiana, partilhada com Tomiño, com o Minho e a Galiza, com Portugal e Espanha”. As suas palavras sublinham o caráter transfronteiriço e a importância do Lanço da Cruz como elo de ligação entre povos.


O Santuário e o parque de merendas da Senhora da Cabeça, o Cais de Sobrada e o próprio rio Minho são os cenários que dão vida a esta romaria galaico-minhota, testemunhando a grande participação popular e o fervor com que é vivida. Com esta nova inscrição, Valença solidifica a sua posição como um território de referência na preservação das tradições e da identidade cultural do Alto Minho, contando agora com dois bens no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

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