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Montalegre vai produzir centeio na Quinta da Veiga com vista à certificação biológica

Em dois hectares de terreno na Quinta da Veiga (Montalegre), a Cooperativa Agrícola do Barroso (Coopbarroso) iniciou a produção de centeio - adquirido aos agricultores do concelho - com vista à certificação biológica. Os 700 quilos semeados devem render, em julho próximo, perto de quatro toneladas.





trator arando um campo de centeio

O objetivo, diz a autarquia, "para além do fomento da economia local, passa pelo incentivo à produção de uma semente que não pede grande exigência e que tem procura no mercado." A Presidente do Município de Montalegre, Fátima Fernandes, testemunhou o arranque dos trabalhos.

dois homens e uma mulher a conversar no meio de um campo

"Lançamos este desafio porque verificamos que há uma escassez muito grande de cereal. O concelho de Montalegre foi sempre conhecido pela produção do centeio. Recordo que uma das nossas "marcas" é o pão centeio. Procuramos com esta experiência valorizar este produto, tornando-o biológico. Ao mesmo tempo, é dar nota aos nossos agricultores que tem aqui mais uma fonte de rendimento. Os técnicos dizem que é uma produção que não dá muito trabalho, não exige muito custo. É, também, uma ajuda para a produção de batata. Queremos renovar aquilo que foi o passado. Sabemos que atualmente o centeio é um cereal muito procurado e valorizado, principalmente aquele que é de produção biológica. É isto que está a fazer a Coopbarroso neste terreno da Quinta da Veiga, isto é, transformar a semente tradicional num produto biológico. Dentro de dois anos, teremos semente suficiente para replicar a quem queira aderir a este projeto apoiado pela Câmara de Montalegre." A autarca adianta ainda que esta sementeira está inserida num projeto maior, "que dinamiza todo o território, cujo objetivo passa, também, pela requalificação de alguns fornos icónicos do Barroso, colocando-os a trabalhar, a produzir o nosso pão e, desse modo, fazendo roteiros culturais e gastronómicos. É uma aposta que está perfeitamente enquadrada no Património Agrícola Mundial", remata.


O Presidente da Coopbarroso, Nuno Sousa, explica o projeto: "Vamos fazer a conversão desta variedade, ao longo dos próximos dois anos, no sentido de obtermos um produto biológico. O terreno estava em pousio, condição essencial para ter sido certificado. São dois hectares de área. Semeamos 700 quilos de semente. Decidimos avançar com este projeto porque o mercado está carente em relação a este produto", nota. O responsável considera ainda: "Temos ótimas condições para a produção de centeio. É uma cultura que não é difícil de fazer onde não tem tratamento nenhum. É uma cultura simples."

trator semeando e arando sementes de cereais numa quinta


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