O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, o Secretário Geral da Federação Ferroviária de CC.OO de Pontevedra e o Secretário Geral do Eixo Atlântico, Xoan Vasquez Mao, reuniram-se hoje, 19 de janeiro, para debater as linhas gerais de um projeto piloto para a linha ferroviária entre Viana do Castelo e Vigo.
O projeto, segundo o Município de Viana do Castelo, "irá permitir a melhoria do serviço ferroviário" e "obteve o interesse e apoio do Município e do Eixo Atlântico".
Em causa está a implementação, entre Vigo e Viana do Castelo, de "um serviço de proximidade para dar resposta aos núcleos habitacionais próximos dos polígonos/parques empresariais e portos de mar; organizar frequências e horários complementares com outros meios de transporte (intermodalidade e interoperacionalidade), realizar investimentos necessários para a melhoria das vias e instalações ferroviárias, articular um serviço tarifário integrado e digitalizar a informação do transporte intermodal.", lê-se na nota de imprensa do Município de Viana do Castelo.
Recorde-se que, em julho do ano passado, entraram em funcionamento, ao serviço de passageiros, as primeiras 9 carruagens Arco da empresa Comboios de Portugal (CP). Estas carruagens, compradas à operadora espanhola Renfe, foram remodeladas pela CP e começaram a circular no serviço interregional da Linha do Minho.
Estas novas carruagens vieram juntar-se a um outro investimento na Linha do Minho, já que em abril de 2021 o Primeiro-Ministro, António Costa, inaugurou a eletrificação da Linha do Minho, no troço entre Viana do Castelo e Valença, dando assim por concluída a
A modernização da Linha do Minho, que representou um investimento total de 86 milhões de euros, foi cofinanciada com 68 milhões de fundos do programa Compete 2020. A eletrificação do troço Nine-Viana do Castelo, que ficou concluída em julho de 2019, custou 16 milhões, e a eletrificação do troço Viana do Castelo-Valença, concluída em 2021, custou 18 milhões de euros.
Esta empreitada de eletrificação da Linha do Minho garantiu a melhoria das condições de operação da linha e de segurança, com redução dos tempos de percurso entre as cidades do Porto e Vigo e dos custos operacionais, assegurando simultaneamente a melhoria dos níveis de qualidade do serviço, designadamente em termos da pontualidade e fiabilidade do horário e da redução da sinistralidade nos atravessamentos de nível.
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