O Município de Ponte de Lima subscreve a preocupação dos cinco municípios associados da RESULIMA – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S. A., que solicitaram recentemente uma reunião de urgência à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos- ERSAR, face ao previsto aumento das tarifas de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos neste novo ano de 2022.
Os seis municípios, que representam no seu conjunto 49% da empresa, contestam a nova tabela de custos da ERSAR para a operadora RESULIMA praticar ao longo deste ano.
Os Presidentes das Câmaras Municipais associadas da RESULIMA, Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo, “enaltecem a estratégia de investimento da recolha seletiva de resíduos de embalagens e respetivo tratamento e reciclagem”, no entanto consideram que “não podem, os municípios associados da RESULIMA aceitar que a ERSAR apresenta uma tabela de preços para vigorar em 2022 que, em certos casos, mais do que triplica os preços atuais.”
Em comunicado, os autarcas reconhecem que “a gestão da recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos é preocupação central das políticas ambientais e por isso mesmo uma prioridade dos responsáveis eleitos pelas populações; sabendo, até pelos enormes custos que os municípios suportam com as frotas de recolha e os recursos humanos alocados a essa atividade, que os custos de operação são onerosos”.
Os signatários do comunicado sustentam que “o impacto muito significativo desses preços obrigaria as Câmaras Municipais a fazer refletir esses custos na fatura dos munícipes e das empresas”. Entendendo que “a sustentabilidade do setor e da empresa RESULIMA não pode ser posta em causa”, os autarcas prometem “lutar para que também não seja posta em causa a sustentabilidade económica das populações que representam e dos municípios a que presidem”.
O pedido de reunião seguiu para a ERSAR com caracter de urgência, a agendar ainda para este mês.