Politécnico de Viana do Castelo acolhe 20.º Encontro Internacional das Artes | Peneda Gerês TV
- Jorge da Costa

- 4 de nov.
- 2 min de leitura
04 de novembro, 2025.
A Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo será, na próxima quinta e sexta-feira, o palco da 20.ª edição do Encontro Internacional das Artes. Durante dois dias, o evento vai reunir artistas, investigadores e estudantes de diversas geografias para uma profunda reflexão sobre as fronteiras visíveis e invisíveis que moldam o mundo. O Encontro reafirma o papel da arte e da própria Escola como um espaço essencial de partilha, construção, diálogo, descoberta e transformação.
Sob o mote “Fronteiras In Visíveis A arte como território livre de expressão e encontro”, o encontro celebra duas décadas de existência. Esta edição divide-se em dois dias repletos de partilha, experimentação e diálogo entre diferentes linguagens e culturas. O evento consolidou-se como um dos momentos mais marcantes da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo ESE IPVC, ganhando relevo como um espaço de pensamento crítico sobre o papel da arte na sociedade contemporânea.

O programa cruza diversas expressões artísticas, nomeadamente música, dança, teatro, literatura, cinema, artes visuais e performance. As atividades incluem conferências, mesas redondas, workshops e apresentações artísticas. Um dos destaques deste ano é o diálogo entre arte e gerontologia, bem como a formação e educação artística em contextos internacionais, o que abrange as várias sensibilidades formativas da ESE IPVC e amplia as possibilidades criativas e a ligação entre imagem, som e movimento.
Um Motor Vivo da Escola
Carlos Almeida, coordenador do grupo disciplinar de Artes Design e Humanidades da ESE IPVC, sublinha que a iniciativa é “um motor vivo da nossa Escola”. O docente explica que “Aqui cruzam se gerações, culturas e formas de ver o mundo. É um espaço onde se aprende, mas também onde se partilha, se escuta e se cuida”. Carlos Almeida destaca ainda a vocação internacional e intercultural do evento, que ao longo dos anos acolheu participantes de países tão diversos como Brasil, China, Moçambique, Índia, República Checa, Espanha, Reino Unido, Angola, Cabo Verde ou Timor.
Entre comunicações académicas e momentos de criação, o encontro reserva também vários apontamentos performativos. Momentos de música, dança e expressão artística surgem entre as mesas de debate para transformar o espaço em palco e a reflexão em experiência sensorial. O docente acrescenta que “A arte aqui acontece entre as pessoas, não apenas nos palcos. Cada gesto, cada som, cada olhar é uma forma de diálogo”.
No balanço das duas dezenas de edições, para Carlos Almeida, este “só pode ser positivo”. O coordenador afirma que é “um evento que nos faz crescer, porque aqui todos aprendem uns com os outros, professores, estudantes e artistas”. O Encontro Internacional das Artes tem sido um espaço de descoberta, partilha e transformação, lembrando que “não nos preocupamos apenas em educar e ensinar, queremos formar profissionais sensíveis e atentos a várias áreas”. Carlos Almeida remata afirmando que “Este é um espaço onde se acolhe, se valoriza e se cuida das pessoas. É isso que a arte faz, liga-nos, emociona-nos e lembra-nos de que não há fronteiras quando o encontro é verdadeiro”.
O programa completo pode ser consultado no website oficial do Politécnico de Viana do Castelo.












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