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Ponte de Lima intensifica culto ao Beato Francisco Pacheco levando-o a Roma, a Bruxelas e Estocolmo

O Município de Ponte de Lima, em parceria com a Paróquia de Santa Maria dos Anjos, evoca a vida do Beato Francisco Pacheco, numa altura em que se assinalam 397 anos do seu martírio. Um grupo de limianos está a tentar internacionalizar o Beato, levando a sua história de vida, devoção e culto a países como Itália, Bélgica e Suécia.




3 homens e 1 mulher em frente a uma porta numa biblioteca

Para recordar esta figura de referência na história da missionação religiosa, foi ontem inaugurada a exposição “Recordar Beato Francisco Pacheco: Missionário e mártir”, na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima, estando patente ao público até dia 30 deste mês.

O momento contou com a presença da Diretora da Biblioteca Municipal de Ponte de Lima, Ana Carneiro, do Vereador da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Gonçalo Pereira, do Pároco de Santa Maria dos Anjos, Monsenhor José Caldas, do Historiador Tito Morais, e ainda de Presidentes de Juntas de Freguesia e do Arquiteto João Abreu e Lima, entre outros convidados.

O Vereador Gonçalo Pereira referiu que “a exposição “Recordar Beato Francisco Pacheco” ocorre por altura dos 397 anos após a sua morte e permite, no fundo, evocar a sua vida, dar a conhecer um pouco da vida, não só àqueles que utilizam de uma forma regular o livro e a biblioteca, como a todos os que através dos meios de comunicação pretendam vir conhecer um bocadinho desta ilustre figura limiana neste belo espaço em Ponte de Lima”, adiantando ainda que “a partir do 30 de junho [esta exposição] irá entrar em itinerância um pouco pelo concelho, por forma a que, também, mais gente, nomeadamente, o público escolar possa aceder a esta informação.”


O Pároco de Santa Maria dos Anjos, Monsenhor José Caldas, adiantou que estão a ser envidados esforços para que, um dia, o Beato Francisco Pacheco possa vir a ser declarado Santo pela Igreja, “para isso, tem que a Companhia de Jesus conduzir este processo; tem que haver também a nível local uma devoção, um conhecimento desta figura ilustre”, explicou. Recorde-se que o Padre Francisco Pacheco foi beatificado pelo Papa Pio IX, a 07 de julho de 1867, “pela coragem, resiliência, fé, altruísmo e espírito de abnegação”. No entanto, para ser declarado santo, “normalmente, requer-se, para isso, a declaração de um milagre realizado por sua intercessão, mas como ele foi mártir, pode ser que esta questão seja facilmente ultrapassada”, disse o Pároco Monsenhor José Caldas.

3 homens e 1 mulher junto a uma bandeira vermelha
Pároco Monsenhor José Caldas

O Historiador Tito Morais, um apaixonado por pessoas ilustres de Ponte de Lima, tem estado em conversações com várias entidades, no sentido de internacionalizar o Beato Francisco Pacheco. O primeiro passo, referiu, foi juntamente com o grupo com o qual está a envidar esses esforços, terem entregado uma estatueta em marfinite do Beato à Casa Portuguesa de Espiritualidade no mundo católico, em Roma, pois “constatámos que não havia”, afirmou. “É necessário haver mais popularidade, intensificar o culto da devoção ao Beato Francisco Pacheco”, reforçou Tito Morais, adiantando que pretendem, assim, “tentar internacionalizar ainda mais o nosso Beato Pacheco” e, para tal, “a NATO vai ser um dos locais onde nós queremos que esteja presente o Beato Francisco Pacheco”, revelou.

O Historiador explicou que “como já se fala muito de Ponte de Lima nos corredores das estâncias comunitárias em Bruxelas, também a sede [da União Europeia] vai ser contemplada com uma imagem do Beato Pacheco”, e que “Estocolmo [capital da Suécia] vai ser também contemplada com uma estatueta”, local escolhido por Tito Morais, tendo por base o contributo do poeta e diplomata António Feijó, que levou (e elevou) o nome e gastronomia de Ponte de Lima àquela cidade.

homens e uma mulher junto a uma bandeira vermelha
Tito Morais, Gonçalo Pereira, Ana Carneiro e Monsenhor José Caldas

Mais tarde, o Arquiteto João Abreu e Lima proferiu uma palestra intitulada “O local de nascimento”, tendo revelado, a partir das pesquisas que tem levado a cabo, que o Beato Francisco Pacheco - cujo dia de nascimento se desconhece ao certo -, vivia “a meia légua da vila de Ponte de Lima”, o que se traduz numa casa na Correlhã, “logo a seguir à ponte do rio Trovela, à direita”, constatou.

homem de camisola verde, sentado a uma secretária, levantando um livro na mão
Arquiteto João Abreu e Lima mostrando um livro raro com passagens da vida do Beato Francisco Pacheco

homem de camisola verde, apontando para um cavalete com um desenho
Mais tarde, explicando a localização da casa onde viveu o Beato




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