Reflexão sobre o futuro do que é ser professor marcou 42º aniversário da ESE-IPVC
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Reflexão sobre o futuro do que é ser professor marcou 42º aniversário da ESE-IPVC



A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC) assinalou, ontem, 42 anos de existência. Em ambiente festivo, o programa contou com momentos musicais e performativo; a inauguração de uma exposição de pintura; entrega de prémio aos estudantes com melhor média de ingresso, apresentação de uma peça evocativa elaborada por docentes e alunos, do curso de Licenciatura em Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas, e ainda, uma conferência proferida por Sampaio da Nóvoa sobre os desafios do que é ser professor.

O diretor da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo, César Sá, aproveitou a oportunidade para se congratular pelo aumento significativo do número de estudantes nos cursos de licenciatura, reforçando o apelo à qualidade e à excelência da formação. Em dia de aniversário, Cesar Sá anunciou “a abertura de novos cursos como o de licenciatura em Artes e Cinema Digital, já aprovado pela A3Es pelo período de seis anos. Anunciou ainda um novo Mestrado em Educação e Inovação Pedagógica, cujo plano de estudos permitirá a construção de processos formativos flexíveis sustentados num elenco alargado de opção de várias Pós-graduações”. O diretor da ESE-IPVC revelou ainda que a Escola “está empenhada em construir um Mestrado em Artes Plásticas, que permita que os alunos dos cursos de artes da instituição, e outros, possam prosseguir estudos mais aprofundados. Assim como no âmbito do PRR, abriremos no próximo ano três novas Pós-graduações: em Serviços Educativos e Valorização do Património, em Artes e Património Náutico e em Avaliação Multidimensional na Gerontologia”.

Já o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, realçou o trabalho de quatro décadas da ESE-IPVC, trilhado num caminho de desafios, aprendizagens e conquistas, procurando dar contributos válidos para a resolução de problemáticas reais. E no tocante a problemáticas reais, o responsável realçou o contributo da ESE-IPVC para contrariar o número crescente de docentes que se tem vindo a reformar. “É com satisfação que olhei para os números de colocações no curso de educação básica aqui na ESE. O curso preencheu a totalidade das vagas, ou seja, temos 95 novos estudantes, primeiro ano, primeira vez. Um curso que conta atualmente com 241 estudantes. E isto são boas notícias, pois é nossa responsabilidade formar professores, formar com qualidade e colmatar a falta de professores que é um problema grave com o qual nos debatemos”, salientou Carlos Rodrigues.

O presidente do IPVC abordou, ainda, a temática do futuro do Ensino Superior em Portugal para recordar que o Politécnico de Viana do Castelo está no caminho da digitalização, caminho esse percorrido também com vista à possibilidade defendida pela OCDE e pelo professor Sampaio da Nóvoa, convidado deste aniversário, quanto à possibilidade de os politécnicos poderem atribuir o grau de doutor. “O IPVC tem dado passos significativos para que, quando o processo estiver concluído, estejamos à altura de podermos ser uma das instituições a poder outorgar o grau de doutor”, concluiu.


Os desafios de financiamento das Instituições de Ensino Superior foi outro dos temas focados pelo presidente do Politécnico de Viana do Castelo. Carlos Rodrigues considera que “deverá ser revista a fórmula de financiamento por aluno, não devendo existir distinção entre um aluno que entra numa universidade ou num politécnico, por exemplo. O mesmo se prende quanto à localização das instituições, pois a fórmula não deverá ser a mesma para um aluno que entra numa das intuições de Áreas Metropolitanas ou em territórios de baixa densidade”. O presidente aproveitou ainda a ocasião para voltar a reforçar a necessidade de se definir o futuro do Cursos Técnicos Superiores Profissionais, defendendo uma “maior previsibilidade nesta matéria”.

“Pedagogia do Ensino Superior: Desafios do que é ser professor” foi o mote para a conferência principal da sessão comemorativa, proferida por Sampaio da Nóvoa, que alertou para a necessidade de se pensar o Ensino Superior e a sua agenda de modernização, elencando os quatro pilares marcantes do processo de Bolonha: empregabilidade, excelência, eficiência e empreendedorismo.


APRESENTADA PEÇA EVOCATIVA DA ESE-IPVC

À semelhança de outros aniversários, também este teve direito a prenda, com a apresentação da peça evocativa da ESE-IPVC, elaborada por alunos e docentes do curso de Licenciatura em Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas, após desafio lançado pela direção da Escola. Hugo Marrafas, docente da unidade curricular de cerâmica, explicou todo o conceito de criação da peça, que teve por base o logótipo institucional do IPVC.

ESTUDANTES COM MELHOR MÉDIA DE INGRESSO FORAM PREMIADOS

A data ficou também marcada pela atribuição de prémios aos alunos com a melhor média de ingresso, através do concurso nacional de acesso, nos cursos de Licenciatura da Escola.

DIVERSOS PROTOCOLOS ASSINADOS

Foram assinados diversos protocolos com Escolas Secundárias públicas e privadas dos concelhos de Viana do Castelo e de Ponte de Lima, com o objetivo de reforçar e consolidar uma rede integrada de professores cooperantes. Foram ainda rubricados protocolos entre o IPVC e as Universidades de Luanda e Cabo Verde, com vista ao reforço de parcerias estratégicas.

Durante a cerimónia foi ainda firmado um Memorando de Entendimento entre o IPVC e a Câmara Municipal de Viana do Castelo, para o desenvolvimento e cooperação científica do aspirante Unesco Geoparque Viana do Castelo.


EXPOSIÇÃO DE CABRAL PINTO INAUGURADA

A inauguração da exposição “Olhar o tempo no futuro que passa”, de António Cabral Pinto, foi outro momento comemorativo do 42.º aniversário da ESE-IPVC, que ficará patente ao público na galeria da Escola até 16 de dezembro.

A encerrar a sessão solene esteve a atuação da Tuna Académica da ESE-IPVC - VEMTUNA.







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