O Centro Interpretativo da Serra Amarela, situado junto à Barragem de Vilarinho da Furna, acolheu a 8 de julho a apresentação do fascículo Vilarinho da Furna que faz parte de uma coleção composta por cinco volumes, intitulada Peneda-Gerês Ambiente e Tradição.
Este projeto editorial Peneda-Gerês Ambiente e Tradição, da autoria de Ricardo Prata, foi elaborado com o propósito das comemorações dos 50 anos do PNPG [Parque Nacional da Peneda-Gerês] e, segundo o autor, “partiu da curiosidade e da busca de uma realidade cultural em grande parte já desaparecida, mas conservada em registos documentais simultaneamente poéticos e científicos; filmes concisos e eloquentes, argumentos contemplativos e questionadores; um olhar sobre as aldeias e as manifestações humanas no interior do Parque Nacional Peneda-Gerês e do património imaterial que elas encerram numa “simbiose” entre Ambiente e Tradição”.
A abertura da sessão ficou a cargo da Vereadora da Cultura, Ana Genoveva Araújo, que começou por dizer que “esta é uma coleção que se distingue pela sua beleza e contextualização dos conteúdos sobre a Aldeia de Vilarinho da Furna”.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo, “trata-se de uma obra que enaltece o concelho de Terras de Bouro, as gentes e as tradições de uma aldeia há muito perdida no tempo, mas presente nas nossas memórias, tanto por pessoas curiosas e interessadas como o arquiteto Ricardo Prata, bem como, pelos locais que ainda nos deliciam com essas memórias da enigmática Aldeia de Vilarinho da Furna.”
O volume de Vilarinho da Furna poderá ser adquirido na Porta do Campo do Gerês e futuramente, também será disponibilizada nesses serviços a respetiva coleção completa, composta pelos fascículos: Castro Laboreiro, Soajo, Lindoso, Vilarinho da Furna e Pitões das Júnias.
Na cerimónia, a representar o Município de Terras de Bouro, além do Presidente da Câmara Municipal, Manuel Tibo e a Vereadora, Ana Genoveva Araújo, também estiveram presentes o Vice-Presidente, Adelino Cunha e o Vereador António Cunha, bem como associações e entidades locais, que puderam testemunhar “este olhar sobre as aldeias e as manifestações humanas no interior do PNPG e do património imaterial que elas encerram numa simbiose entre Ambiente e Tradição”.
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