17 de Julho, 2024
O Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, reuniu ontem, no Ministério da Agricultura e Pescas, com a Secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar, para abordar alguns dos temas estruturais para o desenvolvimento do Concelho. O Porto de Mar de Vila Praia de Âncora e o assoreamento do Rio Minho foram alguns dos temas debatidos.
Uma das principais preocupações prendeu-se com o desenvolvimento do projeto de requalificação do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora. "A concretização deste projeto havia já sido um compromisso assumido pelo anterior Governo e, bem assim, pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos -DGRM e DOCAPESCA", relembra o Município de Caminha em nota enviada às redações.
"O Governo encontra-se a laborar no sentido de viabilizar a construção da requalificação do Porto, estando este processo mais atrasado do que o expetável. Não obstante, a Secretária de Estado deu a garantia de que o processo avançaria e que envolveria todos os esforços para encontrar as linhas de financiamento necessárias para cumprir este objetivo", refere ainda.
No final da reunião, o Presidente Rui Lages afirmou: "encontro-me esperançado em conseguirmos concretizar este projeto para Vila Praia de Âncora. A necessidade de termos um porto de mar apto, funcional, seguro e atrativo para a comercialização do nosso pescado é fundamental para o nosso território. Estou ao lado da minha comunidade piscatória, da nossa Associação de Pescadores de Vila Praia de Âncora que, durante décadas tem lutado por ver o Porto de Mar requalificado e apto a servir os pescadores”, tendo ainda manifestado a sua disponibilidade para criar um grupo de trabalho que envolva a Câmara Municipal, a Associação de Pescadores, a DGRM, DOCAPESCA e o próprio Governo - o que pretendemos "é ver este projeto concluído. Já passaram muito governos com este dossiê nas mãos, já tivemos muitas promessas, não queremos agora morrer na praia", referiu o autarca.
Outro dos temas abordados disse respeito ao elevado grau de assoreamento em que se encontra o Rio Minho, principalmente no seu estuário, o que tem vindo a condicionar a atividade piscatória, o desenvolvimento do turismo marítimo e náutica de recreio e, bem assim, a prontidão de resposta por parte das autoridades de salvamento marítimo.
Ficou acordado que, dentro de alguns meses, Governo e a Autarquia voltariam a reunir para fazer o ponto de situação.
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