Valença Recebe a 6ª Bienal Internacional de Arte de Gaia | Peneda Gerês TV
- Jorge Costa
- há 4 dias
- 2 min de leitura
15 de maio, 2025.
Valença acolhe uma exposição da 6ª Bienal Internacional de Arte de Gaia – Bienal de Causas, que transforma a antiga Alfândega num palco de arte contemporânea com forte mensagem social. A mostra, com obras de 49 artistas de seis países, inaugura esta quinta-feira, 16 de maio, e pode ser visitada até 29 de junho.
O Município de Valença marca uma presença significativa na 6ª edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia – Bienal de Causas, ao tornar-se um dos polos descentralizados deste prestigiado evento artístico. A escolha recaiu sobre a emblemática antiga Alfândega, um edifício com história localizado estrategicamente junto à Ponte Internacional e na rota dos Caminhos de Santiago.

A exposição em Valença será oficialmente inaugurada na tarde de quinta-feira, 16 de maio, pelas 16h00. A partir daí, estará aberta ao público interessado em arte contemporânea e na sua capacidade de intervenção social, podendo ser visitada de terça-feira a sábado, no horário das 14h00 às 19h00, prolongando-se até ao dia 29 de junho.
Esta iniciativa destaca-se pela sua missão de promover a arte não apenas pela estética, mas como uma ferramenta poderosa para refletir e "denunciar as crueldades e o drama do mundo". A mostra no polo de Valença reúne 49 artistas de seis nacionalidades, estabelecendo um diálogo rico entre criadores locais, regionais e internacionais. A multidisciplinaridade é uma marca forte, com obras que abrangem pintura, escultura, desenho, ilustração e fotografia.
A curadoria da exposição em Valença está a cargo de Rosalina Santos, evidenciando a colaboração profícua entre a Câmara Municipal de Valença e a Cooperativa Cultural – Artistas de Gaia. Esta parceria visa valorizar o território através da cultura, dando nova vida a espaços históricos como a antiga Alfândega e posicionando Valença no circuito da arte contemporânea.
A Bienal Internacional de Arte de Gaia, concebida e dirigida por Agostinho Santos, assume desde a sua criação uma forte vertente social, desafiando os artistas a usarem "a Arte é uma arma" para abordar e denunciar injustiças e promover causas.
Nesta 6ª edição, a Bienal mantém o seu compromisso com a descentralização, levando exposições a 15 municípios distintos. No total, o evento congrega cerca de 400 artistas em 55 mostras que se estendem até 12 de julho. Valença, ao estrear-se como polo anfitrião, reforça o seu papel no panorama cultural do Norte de Portugal, acolhendo obras que refletem sobre temas sociais, políticos e ambientais, alinhados com o espírito interventivo da Bienal.
A exposição na antiga Alfândega de Valença não é apenas uma mostra de arte, mas um convite à reflexão e ao diálogo, transformando um antigo posto fronteiriço num espaço de encontro e expressão artística com impacto nas causas do presente.
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