O Hotel Flor de Sal acolhe hoje, 9 de março, pelas 16h00, o debate "Energias Renováveis Offshore e Atividades Piscatórias", que contará com a presença do Secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, e da Secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.

O debate Energias Renováveis Offshore e Atividades Piscatórias conta com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo e insere-se no périplo "Energias Renováveis Offshore: Comunidade, Sustentabilidade e Economia" promovido pelo Ministério das Infraestruturas, pela Secretaria de Estado do Mar e pela Secretaria de Estado da Energia e Clima.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, dará as boas-vindas aos participantes, seguindo-se sessão de abertura pelo Secretário de Estado do Mar, José Maria Costa.
Do programa do debate " Energias Renováveis Offshore e Atividades Piscatórias" constam a "Apresentação da proposta preliminar das áreas espacializadas para implantação de projetos de energias renováveis offshore", por José Simão, Diretor Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, com início às 16h20, seguindo-se, pelas 16h35 até às 17h25, o painel "As Energias Renováveis Offshore e a Atividade Piscatória", com moderação de Sandra Ramos, CIIMAF, e com os intervenientes: Manuel Marques, Associação de Armadores de Pesca do Norte; António Sarmento, WavEC; Francisco Portela Rosa, Vianapesca; Bruno Azevedo, CS Wind; Flávia Lima, Embaixada do Reino Unido em Portugal.
Entre as 17h25 e as 17h50, momento para perguntas e respostas. A sessão de encerramento, prevista entre as 17h50-18h00, estará a cargo da Secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.
Contexto:
Portugal assumiu metas muito ambiciosas de descarbonização do país, antecipando para
2026 o objetivo de alcançar 80% de fontes renováveis na produção de eletricidade. Estas
metas exigem políticas públicas ousadas, de aceleração da transição energética e de
maximização da valorização do potencial dos recursos endógenos.
"Portugal apresenta condições únicas para o desenvolvimento de energia eólica offshore, sendo este um compromisso firme do Governo." Os trabalhos técnicos encontram-se a decorrer para que os procedimentos concorrenciais associados possam ser lançados ainda este ano, estando em curso a consulta pública da proposta das áreas espacializadas.
É, neste contexto, consideram, "fundamental promover um amplo debate com a sociedade civil, autoridades e comunidades locais, indústria e academia, sendo o seu envolvimento chave para a apropriação deste potencial energético e do desenvolvimento económico e social associado."
Este ciclo de debates marca o início deste "diálogo enriquecedor", focando-se na
relação entre as Energias Renováveis Offshore e a Biodiversidade, a Atividade Piscatória e
a Economia do Hidrogénio.
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