Viana do Castelo arranca com Campanha "Poupar hoje para garantir o amanhã" no Dia Nacional da Água
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Viana do Castelo arranca com Campanha "Poupar hoje para garantir o amanhã" no Dia Nacional da Água


No Dia Nacional da Água, celebrado a 1 de outubro, a Câmara Municipal de Viana do Castelo lança a campanha “Poupar hoje para garantir o amanhã”, sensibilizando para a poupança energética e para a poupança de água, no âmbito do Plano Municipal de Eficiência Energética e do Plano Municipal de Poupança de Água.

Recentemente, a Câmara Municipal de Viana do Castelo apresentou os Planos Municipais de Eficiência Energética e de Poupança de Água como instrumentos de ação e de trabalho que visam dar resposta a dois dos maiores desafios da atualidade, tendo o Presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, afirmado que "o Município deverá poupar, ao longo de um ano, 1 milhão de euros com as 23 medidas."


Nos planos, é referido que Viana do Castelo “tem mantido, ao longo dos últimos anos, uma política assente no respeito pela natureza e no desenvolvimento sustentável do concelho”. Por isso, medidas que visam a eficiência energética e a eficácia na gestão de recursos naturais como a água são já uma realidade nas políticas municipais que o executivo municipal pretende agora aprofundar.


A autarquia vai também implementar um Manual de Boas Práticas para a Poupança de Energia e outro Manual para a Poupança de Água, para utilizadores de edifícios e espaços municipais (escolas, serviços, etc.), assim como para os funcionários municipais para adaptação aos locais de trabalho de um plano interno de poupança energética e de poupança de água.


No que toca ao Plano Municipal de Eficiência Energética, serão promovidas ações de proximidade e sensibilização junto dos agentes económicos, apelando à poupança energética, em colaboração direta com a Associação Empresarial de Viana do Castelo. "A autarquia irá proceder à Certificação Energética dos edifícios e implementação de um sistema de gestão central para aquecimento de espaços públicos, assim como de coletores solares onde é necessária água quente sanitária."


Outras das medidas passa por Desligar a luz ornamental em todos os espaços públicos a partir das 01 horas e por desligar fontes públicas que recorram a energia elétrica. "O município vai manter e diminuir nalguns espaços a iluminação pública em zonas urbanas durante a noite, desde que se mantenha a segurança."



A autarquia tem já diversas medidas implementadas com vista à eficiência energética, mas irá reforçar as mesmas, adiantam. "Foram também colocados nos espaços municipais coletores solares em piscinas (representando uma poupança de 60% com custos no aquecimento de água), águas residuais e painéis fotovoltaicos (piscinas, pavilhões e escolas).", frisam.


Entre as medidas, "encontram-se ainda a Consolidação e ampliação da substituição da frota municipal por veículos mais eficientes e instalação de um sistema de gestão de frota com GPS (para permitir poupança de 10%)."


"Será também promovida a Instalação de sistema de sustentabilidade hídrica em 19 edifícios municipais para redução do consumo de energia na água quente utilizada" (principalmente chuveiros) e avançar para uma segunda fase nos restantes edifícios municipais.


Já no Plano Municipal de Poupança de Água, a autarquia destaca ainda a "Promoção de ações de proximidade e sensibilização e informação ambiental dirigidas a diversos públicos e faixas etárias para valorização da água como recurso essencial e sensibilizando para um consumo sustentável." Em causa estão alunos das escolas ou comerciantes, em colaboração direta com a Associação Empresarial de Viana do Castelo.

Outras medidas, adiantam, passam pela "Monitorização das situações problemáticas, nomeadamente de falta de água em freguesias de montanha; Adoção de boas práticas e/ou redução dos consumos de água: garantir regas pontuais apenas em vasos e plantas com água de captação própria, que não da rede pública; instalação de sistemas de rega inteligente e programação para rega noturna: Viana do Castelo utiliza já água não tratada e proveniente de fontes como poços e furos em 90 por cento dos espaços verdes e tem vindo a implementar a plantação de espécies autóctones que não necessitam de rega artificial."


Redução da lavagem de ruas com recurso a água potável e fazê-lo apenas se necessário; utilização de fontes alternativas de água e aproveitamento de furos e poços existentes, bem como águas pluviais para ações de proteção civil (...) são outras das medidas constantes neste plano.


O plano visa ainda o controlo e deteção, em parceria com a Águas do Alto Minho, de perdas e fugas da rede pública de água; redução em 50% na frequência da lavagem dos veículos do município; revisão/levantamento de todos os sistemas de rega as freguesias do concelho para redução dos tempos de rega e para substituição por captação própria integram igualmente este leque de medidas.


Ainda neste âmbito, avançam, "será promovida uma Redução de 50% de taxas urbanísticas em todas as operações de licenciamento de obras que garantam a construção de reservatórios de águas pluviais."




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