Viana do Castelo e Santiago unem forças para impulsionar economia regional

07 de março, 2025.

Uma delegação do Club Financiero de Santiago visitou ontem Viana do Castelo, selando um compromisso para fortalecer a colaboração empresarial e impulsionar a economia regional através da criação de sinergias e escala.

Viana do Castelo e Santiago unem forças para impulsionar economia regional

Viana do Castelo e Santiago de Compostela deram ontem um passo importante para estreitar laços económicos e empresariais. Uma delegação do prestigiado Club Financiero de Santiago deslocou-se à cidade portuguesa, onde foi recebida na Câmara Municipal e teve a oportunidade de visitar algumas das empresas âncora do concelho. O objetivo principal desta iniciativa foi o de identificar áreas de colaboração e estabelecer sinergias que permitam às duas regiões “ganhar escala” no panorama europeu.

A visita começou com uma reunião na Câmara Municipal de Viana do Castelo, onde a delegação galega foi recebida pelo Presidente da Autarquia, Luís Nobre. Seguiu-se um périplo por algumas das empresas mais emblemáticas do concelho, nomeadamente o grupo francês Bontaz, especializado em peças automóveis, a Browning Viana, fábrica de armas e artigos desportivos, e a multinacional norte-americana BorgWarner, também do setor automóvel.

Delegação do Club Financiero de Santiago reunida na Câmara Municipal de Viana do Castelo com Luís Nobre

Luís Nobre, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e também Presidente do Eixo Atlântico, destacou a importância desta iniciativa no contexto mais amplo da cooperação transfronteiriça.

Questionado sobre a integração desta ação nas estratégias das entidades que preside, o autarca foi perentório: “Não podia ser de outra forma. Nessa dupla função, tenho essa preocupação.” Sublinhou o valor do Eixo Atlântico como plataforma de excelência a nível europeu, recordando que “se a Galiza fosse um país, seria o quinto país com maior volume de exportações para Portugal”.

Para Luís Nobre, a colaboração entre os agentes económicos dos dois lados da fronteira é “a maior ferramenta que temos ao nosso dispor” para criar riqueza e fixar população na eurorregião. Defendeu ainda a necessidade de estratégias comuns para as infraestruturas existentes, apostando na “complementaridade e não na competição” entre portos, aeroportos e linhas ferroviárias.

Roberto Pereira, Presidente do Club Financiero de Santiago, a discursar durante a visita

Manuel Cunha Júnior, Presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, partilhou o entusiasmo, afirmando que “a perspetiva do que hoje nasceu é uma das melhores possíveis”. Concordou com Roberto Pereira na importância de “criar escala e criar o melhor networking possível entre as duas regiões”, que já são “historicamente parceiras”. Para o líder empresarial vianense, esta parceria representa uma oportunidade para “criar condições com a condições” e “fazer-se ouvir não só no âmbito regional, mas como no âmbito europeu”, nomeadamente em áreas como a economia azul, a biodiversidade e a proteção dos oceanos.

Manuel Cunha Júnior, Presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, partilhou o entusiasmo, afirmando que “a perspetiva do que hoje nasceu é uma das melhores possíveis”. Concordou com Roberto Pereira na importância de “criar escala e criar o melhor networking possível entre as duas regiões”, que já são “historicamente parceiras”. Para o líder empresarial vianense, esta parceria representa uma oportunidade para “criar condições com a condições” e “fazer-se ouvir não só no âmbito regional, mas como no âmbito europeu”, nomeadamente em áreas como a economia azul, a biodiversidade e a proteção dos oceanos.

Em suma, a visita da delegação do Club Financiero de Santiago a Viana do Castelo marcou o início de uma colaboração promissora, com o objetivo de fortalecer os laços empresariais entre as duas regiões, criar sinergias e impulsionar a economia da eurorregião no contexto europeu. Os próximos passos passam pela elaboração de projetos conjuntos e pela concretização de ações que permitam aos empresários “dialogar diretamente, sem fronteiras” e explorar as “trocas e promoções conjuntas” nas suas áreas de interesse.