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Dura Dita Dura arranca comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, em Paredes de Coura

Dura Dita Dura, um espetáculo de marionetas para todas as idades acerca da atmosfera de terror surdo que reinou durante meio século num país onde as paredes tinham ouvidos, marca esta sexta-feira, 12 de abril, pelas 21h30, no Centro Cultural de Paredes de Coura, o arranque da programação dedicada aos 50 anos do 25 de Abril, que se estende por todo este mês e com muitas outras iniciativas que se prolongam nos meses seguintes.




marionetas vermelhas com fios a sair da cabeça

A memorável data de 1974 traz exposições – ‘25 de Abril de 1974 quinta-feira’, do notável fotógrafo Alfredo Cunha, e a exposição documental ‘Coura, Livre caminha para o futuro’ -, a música por João Afonso com o CouraVoce, bem como o projeto Luta Livre de Luís Varatojo, mas também interessantes produções como ‘Liberdade’, envolvendo a comunidade educativa, ou o espetáculo comunitário ‘Livre para sonhar’.


O espaço à reflexão e debate também se revela na Assembleia Municipal dos Jovens sob o tema… “E até hoje fui sempre futuro”, ou até no mural comemorativo “50 anos, 50 desenhos”, pela artista Margaret Barbosa, envolvendo os mais jovens e com base nos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do agrupamento de escolas de Paredes de Coura.

programação do 25 de abril em Coura

Quanto ao Dura Dita Dura, pelo Teatro do Ferro, numa coprodução com o Festival Internacional de Marionetas do Porto, Festival Escrita na Paisagem e Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas de Lisboa, "procura-se através do olhar atento, por vezes atónito, de uma criança bem-amada mas permeável ao mal-estar dominante, pretende-se dar a conhecer um passado ainda próximo que tende contudo a esbater-se nas «brumas da memória»".


«Era uma vez um menino pequeno que vivia num país pequeno virado para o grande oceano. Dizia-se que, nesse país, grandes homens e homens de todos os tamanhos se tinham lançado pelo mar dentro à procura de outros países e de outros homens. Mas isso tinha acontecido há tanto tempo que o menino de que estamos a falar nunca tinha molhado os pés no mar (...).», revela a sinopse. Dura Dita Dura é a história de um menino, o Baltazar, que cresce algures, numa terreola perdida de um Portugal esquecido - mas apertadamente vigiado e auto-vigiado. Baltazar é mudo, mas não surdo. A sua vivacidade de menino fora do baralho conflitua manifestamente com o obscurantismo que caracteriza o Portugal dos pequeninos. Baltazar é um escândalo de silêncio num país silenciado. Mas não se escolhe o lugar e o tempo onde se nasce.


Dura Dita Dura

Texto e canção - Regina Guimarães

Encenação, cenografia e marionetas - Igor Gandra

Música - Michael Nick

Fado / canção - Ana Deus

Interpretação - Igor Gandra

Desenho de luz - Rui Maia e Teatro de Ferro

Fotografia de cena - Susana Neves

Ateliê de construção - Gil Rovisco, Nuno Bessa, Virgínia Moreira e Américo Castanheira

Operação de Luz - Mariana Figueroa

Operação de Som - Carla Veloso

Direção de Montagem - Eduardo Mendes

Design Gráfico - CATO

Classificação Etária - M/6 anos

Coprodução -Teatro de Ferro, FIMP - Festival Internacional de Marionetas do Porto,Festival Escrita na Paisagem e FIMFA Lx - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas de Lisboa


O Teatro de Ferro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa /Cultura, Direção-Geral das Artes.



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