Espólio do Museu do Traje de Viana do Castelo enriquecido com novas doações
top of page

Peneda Gerês TV

Multimédia e Comunicação

  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • Instagram

Pub

Espólio do Museu do Traje de Viana do Castelo enriquecido com novas doações



O Museu do Traje de Viana do Castelo acaba de ser enriquecido com duas doações. Uma, por parte de Vítor Tiago Afonso Pinto Cardoso, e outra de Maria Helena Cardoso Figueiredo Moura Assunção.


De acordo com um dos autos de doação aprovados em reunião ordinária de executivo, Vítor Tiago Afonso Pinto Cardoso doou ao museu vianense peças que pertenciam à sua mãe, Judite Cardoso, que foi Presidente da Comissão de Honra das Festas d’Agonia em 2015 e recebeu o galardão de Cidadã de Mérito em 2016 pelo seu papel de destaque na cultura popular etnografia vianense.


Assim, foram doados um balaio, duas condessas, um crivo, seis fusos de madeira e ferro, um fuso com aplicações em latão, duas rocas com espicha, uma espadela, um ferro de engomar, uma plaina, um enxó, dois restelos, um corredor, um púcaro, um saco de papel, três foices, duas foicinhas, um corno, uma foice, quatro medidas, um rolo das medidas, um sacho, uma forquilha, um coador, uma colher, uma lançadeira, um par de tairocas, um saco de copas, dois aventais de veludo, um lenço de cetim, um meio lenço de trabalho, um meio xaile de libra e um avental de Traje à Vianesa.


Foi ainda aprovada proposta do auto de doação de Maria Helena Cardoso Figueiredo Moura Assunção, que oferece uma toalha bordada inacabada ao museu. As doações ficarão sob custódia do Museu do Traje, que se compromete a guardar as peças em condições de conservação adequadas e a mencionar o dador sempre que as peças sejam expostas ou publicadas.


O Museu do Traje de Viana do Castelo, instalado num edifício construído entre 1954 e 1958, com características arquitetónicas do “Estado Novo”, onde funcionou até 1996 a delegação do Banco de Portugal em Viana do Castelo, foi criado em 1997, dedicando-se à etnografia vianense - e muito particularmente -, ao Traje.


A criação de um Museu dedicado à etnografia vianense e, em particular, ao Traje – onde se pudesse mostrar o arrojo e a criatividade das raparigas da região foi, desde muito cedo, uma aspiração dos vianenses e por ele lutaram nomes como Cláudio Basto, Abel Viana, Tenente-coronel Afonso do Paço, Manuel Couto Viana, Amadeu Costa, Benjamim Pereira, entre muitos outros.


O Museu iniciou, em 2002, o processo de adesão à Rede Portuguesa de Museus, tendo sido certificado em 2004, o que lhe confere grandes responsabilidades no estudo, conservação e divulgação dos bens culturais.



0 comentário
bottom of page