Investigadores e profissionais fazem balanço do trabalho realizado sobre Turismo Outdoor no Norte
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Investigadores e profissionais fazem balanço do trabalho realizado sobre Turismo Outdoor no Norte



Decorreu hoje à tarde, em Viana do Castelo, no Castelo de Santiago da Barra, o seminário "Que Norte para o Turismo Outdoor?", que juntou investigadores de diversas instituições onde se apresentou as conclusões do projeto desenvolvido em plena pandemia.


O projeto Turnout - Desenvolvimento do Turismo Outdoor da Região Norte de Portugal é composto por investigadores de várias instituições. Os envolvidos são unânimes ao destacar a importância do trabalho em rede e multidisciplinar, fundamental para encontrar experiências diferenciadoras para responder às expetativas da procura, cada vez mais direcionada para uma abordagem sustentável.


O Turnout está a ser desenvolvido por docentes e investigadores do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e do Instituto Politécnico do Porto, em colaboração com o Turismo do Porto e Norte de Portugal, Entidade Regional, em representação do Consórcio Norte Natural – Turismo de Natureza da Região Norte. Avaliar as condições para o desenvolvimento do Turismo Exterior na região norte de Portugal e contribuir para a valorização dos recursos e equipamentos associados, proporcionando as melhores condições para o desenvolvimento sustentável de produtos e atividades turísticas competitivas são os objetivos deste projeto.


O seminário, que se realizou no âmbito do projeto, contou com a participação de académicos, investigadores e profissionais que partilharam conhecimentos técnico-científicos ligados ao desenvolvimento e dinâmicas do Turismo Outdoor.


Na sessão de abertura, o presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, assumiu que “este é um projeto de interesse que valoriza os potenciais regionais”. Evidenciando a rede criada entre parceiros, Carlos Rodrigues aplaudiu a forma como se “está a colocar o conhecimento e o saber ao serviço da sustentabilidade deste território, criando valor”.

A importância de valorizar as pessoas e as instituições envolvidas no projeto também mereceu destaque. “Juntos seremos e conseguiremos criar muito mais. Esta rede multidisciplinar cria valor e traz mais-valias para o projeto, sendo que de outra forma não teríamos os resultados que já temos”, assegurou.


O presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, aproveitou ainda para felicitar os responsáveis do projeto pela “quantidade relevante” de publicações e eventos realizados com base no trabalho feito e que foi já “avaliado e reconhecido pelos pares”. Carlos Rodrigues enalteceu ainda o envolvimento ativo dos estudantes no projeto.


Também presente na sessão de abertura do seminário, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, começou por evidenciar a importância do sector turístico que é “um ativo que o território tem a obrigação de cuidar mais e melhor”. Luís Nobre deixou o desafio: “Precisamos estar todos empenhados para, em conjunto e em lógica de rede e de partilha de conhecimentos, termos uma atitude colaborativa para acrescentar valor para que os territórios possam ser mais competitivos”. A pandemia, sublinhou Luís Nobre, “obrigou a parar e trouxe uma complexidade muito grande na retoma, mas também trouxe desafios e novas oportunidades”. Cada território está a ser objeto de transformação e, de acordo com o presidente, temos que “estar preparados”. “Temos que criar condições físicas, mas também capacitar os nossos agentes para que apresentem ofertas com pormenores e detalhes que se diferenciem, apostando em territórios atrativos e onde os elementos naturais sejam potenciados”. A par do território qualificado e da oferta de qualidade há, ainda nas palavras do autarca, a necessidade de apostar na capacitação das pessoas. “Para oferecermos serviços de qualidade é preciso termos as pessoas capacitadas e motivadas para assim fazer a diferença e dar o pormenor que marca o visitante”.


OLHAR TRANSVERSAL PARA TODO O TERRITÓRIO E APRESENTAR OFERTAS TODO O ANO

Ainda na sessão de abertura do seminário, a diretora do Turismo de Portugal, Teresa Ferreira, assegurou que as entidades de turismo, as empresas e as academias estão “alinhadas” com a estratégia de turismo do nosso país. “Precisamos de ter um olhar transversal a todo o território e que deve acontecer durante todo o ano”, defendeu. Para Teresa Ferreira o futuro passa por ter “ofertas e experiências diferenciadoras e personalizadas para responder às expetativas e tendências da procura internacional cada vez mais direcionada para uma abordagem sustentável”.


Daí a aposta no trabalho em rede e multidisciplinar. “Temos que trabalhar em rede para ganhar escala e com diversas áreas de saber para trazer mais-valias para o turismo”, referiu. Sobre o trabalho desenvolvido no âmbito do Turnout, Teresa Ferreira evidenciou “o trabalho de terreno que dá perspetiva em diversas áreas de reflexão e apresenta novas propostas de metodologia de funcionamento”.


A coordenadora do projeto, Paula Odete Fernandes, do Instituto Politécnico de Bragança, referiu que o projeto Turnout acabou por se desenvolver em plena pandemia, mas mesmo assim foi possível “criar instrumentos de monitorização do Turismo Outdoor de sistema de informação geográfica e ainda perceber qual o perfil das atividades outdoor que são praticadas na região”. O financiamento do projeto termina em julho e Paula Odete Fernandes adiantou que vão ser apresentadas novas candidaturas “para ter financiamento e investigadores e ir mais além do que foi feito até agora”.



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