Município adquire faiança Portuguesa fabricada no século XVIII em Viana do Castelo
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Município adquire faiança Portuguesa fabricada no século XVIII em Viana do Castelo

A Câmara Municipal de Viana do Castelo acaba de adquirir um tinteiro em faiança portuguesa com fabrico de Viana do século XVIII. A peça foi comprada ao Palácio do Correio Velho, que apresentou a proposta ao Município por considerar a importância que a faiança de Viana tem para o Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo.


A Câmara Municipal de Viana do Castelo acaba de adquirir um tinteiro em faiança portuguesa com fabrico de Viana do século XVIII

O tinteiro areeiro com castiçal é feito em faiança e a marca Vianna a azul corresponde à produção da fábrica de Louça de Viana. Trata-se de um exemplar raro produzido na fase inicial de laboração, entre 1774 e 1794, designado pelos estudiosos da área da cerâmica vianense como o primeiro período.


A peça conta com decoração em tons de verde com motivos vegetalistas e tem uma gaveta, sendo proveniente da família Freitas Branco. A peça, que também se pode designar de escrivaninha (possui no mesmo corpo, o tinteiro, o areeiro e uma gaveta), apresenta uma tipologia pouco comum no conjunto de peças com a marca Vianna deste período e é também um exemplar pouco conhecido nas coleções públicas e privadas, não havendo na coleção do Museu de Artes Decorativas peça semelhante na forma e na decoração.


A fábrica de Louça de Viana iniciou a atividade em 1774 e laborou cerca de 80 anos, encerrando em 1855. Em 1774, a Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo fez a primeira encomenda, à fábrica, adquirindo, para a sua Botica recipientes farmacêuticos (boiões e canudos) que foram marcados com “Vianna”, a azul, por extenso. Nas seguintes fases produtivas (período áureo e final), foi usada a marca “V”, abreviatura de Viana.

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