Paredes de Coura implementa projeto de educação ambiental para promover plantação de carvalhos
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Paredes de Coura implementa projeto de educação ambiental para promover plantação de carvalhos


Foi no Dia do Concelho, que se assinala hoje, que Paredes de Coura apresentou o projeto de educação ambiental "Carvalho - Árvore Sagrada". O Município tem como propósito promover a plantação desta espécie no concelho, apostando assim, num futuro mais sustentável e biodiverso.

Paredes de Coura faz uma clara aposta num futuro mais sustentável “onde o carvalho português emerge como árvore sagrada, estratégica, ou árvore símbolo de uma estratégia paisagística que procure a sustentabilidade, o ordenamento territorial, a preservação da biodiversidade e a gestão do combustível vegetal rasteiro”.


Neste Dia do Concelho, o Presidente da Câmara de Paredes de Coura, Vitor Paulo Pereira, anunciou que é propósito do Município implementar “um projeto de educação ambiental que promova a plantação, a disseminação e a conservação dos carvalhais existentes, bem como estimule as pessoas a substituírem a lenha de carvalho pela lenha de eucalipto no aquecimento das casas”.


Um projeto "ambicioso" que pretende recuperar o apogeu do antigo castro da Cividade de Cossourado, quando neste território o carvalho era a árvore venerada e dominante das florestas existentes no Alto Minho: “ainda temos alguns dos maiores carvalhais do país e não queremos perder património tão precioso e inestimável. Até porque consideramos que não haverá futuro na nossa terra sem paisagem cuidada, bio diversa e com menos fogos”, recordou o edil.


FLORESTA COMO VALOR ECONÓMICO


Vitor Paulo Pereira também reconhece que as causas dos fogos descontrolados são mais complexas e estruturais e os carvalhos são apenas um pequeno instrumento no meio de tanto a fazer. Porém, também sabe que “se a paisagem fosse compartimentada com uma matriz de carvalhos, em que os eucaliptos e resinosas fossem ilhas nas manchas florestais, o risco de grandes incêndios seria muito menor, mais facilmente seria feito o seu controlo e mais intensa seria a biodiversidade”.


O presidente da Câmara defende com a valorização dos serviços de ecossistema “criar um suporte económico de rendimento, que promova a fixação das pessoas no concelho e a melhoria do seu nível de rendimento ao mesmo. Os agricultores e proprietários florestais passarão a ser vistos como os prestadores destes serviços, já que são eles que os proporcionam”, defende Vitor Paulo Pereira, para quem conciliar “o desenvolvimento económico com a preservação de todos os aspetos da biodiversidade e da conservação dos ecossistemas em geral passará a ser o ponto de ordem nas nossas políticas municipais, onde procuraremos dentro do possível os objetivos de conservação com os interesses económicos de quem cuida e protege”.


BOMBEIROS RECEBEM 10 EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS NO VALOR DE 40 MIL EUROS


O autarca courense insiste que “a floresta odeia o vazio. Temos, pois, de transformar a floresta num valor que todos queremos preservar e manter. No entanto, ninguém acreditará que possa continuar a sê-lo no futuro se quem lá vive não tiver oportunidade de ser compensado por isso e assim permanecer no território e cuidar desse património natural. A floresta precisa de modelos alternativos e inovadores de gestão. Nós procuraremos dar o nosso pequeno contributo”, apontou.


O autarca de Paredes de Coura aproveitou o Dia do Concelho para enaltecer a parceria com os baldios, Juntas de Freguesias, ICNF, Sapadores Florestais e Bombeiros Florestais na luta para atenuar os efeitos devastadores do fogo, destacando o trabalho de cooperação com os Bombeiros Voluntários num distrito em que em termos de recursos humanos apresentam um défice anormal de elementos: “graças a um trabalho de excelente cooperação entre a Câmara Municipal e os Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura temos cada vez uma instituição mais equipada e capaz de intervir melhor e com mais segurança”, realçou Vitor Paulo Pereira, que simbolicamente entregou 10 equipamentos completos de proteção individual para intervenção em fogos urbanos e industriais, no valor de 40 mil euros.


FÁBRICA DE VACINAS E LIGAÇÃO À A3 ESTÁ PARA BREVE


O Dia do Concelho não só é a data adequada para olhar o futuro, mas também o dia oportuno para fazer uma avaliação, ainda que sucinta, do trabalho realizado. Num concelho cada vez mais apostado na captação de investimento, nunca é demais lembrar que "está para breve o arranque da laboração na primeira fábrica de vacinas, que coloca Paredes de Coura e Portugal no restrito núcleo países que fabricam as preciosas vacinas."


E quando se perspetiva Coura como um dos polos biotecnológicos que está a nascer associado à instalação da fábrica de vacinas, que paralelamente a outras unidades dinamizam os parques industriais de Formariz e Castanheira, nunca é demais também relembrar que "até ao final do ano estará disponível a ambicionada ligação à autoestrada A3, uma via estruturante que nos permitirá ser mais atrativos ao nível do investimento e com isso fazer deste território dos mais exportadores do norte de Portugal."


PAINEL DE ISABEL LHANO EVOCA ESPÍRITO COURENSE


Neste Dia do Concelho, Paredes de Coura aproveitou também para reconhecer o mérito de alguns courenses que no silêncio dos seus dias muito contribuíram, e ainda contribuem, para a elevação e prosperidade da terra: “sem espírito de comunidade, de pertença e de solidariedade, não há cooperação nem desenvolvimento”, defendeu o Presidente da Câmara, apontando como exemplo os nomes dos agraciados com as medalhas do Município, exemplo esse de espírito de comunidade, de pertença e de solidariedade tão bem ilustrados no painel da artista plástica Isabel Lhano e que desde hoje está presente no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Segundo o Presidente da Câmara, “Esta obra representa as forças mais profundas que existem dentro de nós: os courenses. Forças estas que costumam surgir com maior vigor quando celebramos algum acontecimento único na vida da nossa terra, que lembra a coragem dos nossos antepassados, a idade dos nossos templos, a idade das nossas aldeias e os caminhos perdidos, sem fim, numa paisagem onde o velho se mistura com novo”, concluiu.






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