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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

Projeto da Universidade do Minho quer acelerar seleção de fármacos para tratar doenças raras

Três investigadoras da Escola de Medicina da Universidade do Minho estão a acelerar o processo de seleção de fármacos promissores para o tratamento de doenças raras, como ataxias.




pessoas assistindo à apresentação de um projeto de saúde e medicina

O projeto de Joana Sousa, Andreia Castro e Patrícia Maciel venceu há dias o SpinUM - Concurso de Ideias de Negócio da UMinho. Em comunicado, a UMinho adianta que, entretanto, as cientistas estão a criar a start-up Screen4Health”, pretendendo captar investimento e chegar em breve ao mercado.

As cientistas partem do C. elegans, um minúsculo verme do solo e da água que permite mimetizar doenças humanas, ajudando assim a identificar compostos promissores na supressão de doenças neurológicas raras, com ensaios automatizados e cientificamente validados. A metodologia procura compostos com alta probabilidade de serem eficazes em contexto clínico e só estes serão testados em organismos mais complexos, acelerando a translação para a fase clínica e a eventual descoberta de tratamentos para aquelas doenças. “Garantimos redução temporal e monetária às empresas farmacêuticas na fase pré-clínica”, diz Joana Sousa. A equipa pesquisa no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da UMinho, em Braga, e viu esta necessidade de mercado após estudar a ataxia espinocerebelosa do tipo 3. Adotou então o conceito de serviços e testará novos fármacos, compostos naturais e readequará fármacos já aprovados para outros fins terapêuticos (repurposing).

pessoas segurando um prémio e diploma
As vencedoras com o júri do SpinUM

O SpinUM distingue anualmente ideias de negócio de qualquer área científica ligadas à UMinho. O concurso tem tido atenção crescente de investidores e vários dos projetos conquistaram depois os principais prémios de inovação do país. Na presente edição foram atribuídos 9000 euros em valor monetário e serviços de apoio à propriedade industrial para os autores classificados em 1.º, 2.º e 3.º lugar. As outras ideias do pódio foram um preditor de risco de quedas e uma caixa de alta segurança para instrumentos musicais. Esta iniciativa lançada pela interface TecMinho é cofinanciada pela rede UI-CAN, no âmbito do programa Compete 2020 / Portugal 2020, e pelo Fundo Social Europeu.

As ideias vencedoras das 13 edições foram a “iSurgical3D” (correção do peito escavado), “Sense4me” (previne a progressão das úlceras), “NanoBiodelivery” (libertação controlada de terapias no combate ao cancro), “euPA” (monitorização de saúde e emergência por GPS), “BnML” (modelo para maximizar novos fármacos), “Nanopaint” (tintas para imprimir sensores eletrónicos), “Analisador da Distorção Luminosa” (preditor de complicações oculares pré-cirurgia), “medQuizz” (aplicação constrói e corrige exames), “GenSYS” (software para produção massiva de produtos diferenciados), “Lipidomix” (serviços para quantificar e analisar lípidos), “TopoSEM” (recria 3D superfícies 10.000 vezes mais finas do que um cabelo), “beWOODful” (tecnologia acopla o tratamento e a coloração da madeira), "Karion Therapeutics" (molécula promissora para tratar cancro renal) e, agora, a "Screen4Health".





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