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Sociedade Portuguesa de Hipertensão alerta para os riscos da HTA não controlada

Conhecida como a “pandemia silenciosa”, a Hipertensão arterial (HTA) afeta já cerca de 42% da população nacional, estimando-se que mais de 25% dos doentes desconheça que sofre desta patologia crónica. É o principal fator de risco para o Acidente Vascular Cerebral, principal causa de mortalidade e incapacidade no nosso país.




enfermeira medindo a tensão arterial a paciente com tensiómetro

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) assinala o Dia Mundial da Hipertensão (DMH) a 17 de maio, integrado na semana da HTA, e que tem como objetivo sensibilizar para esta problemática da HTA. A SPH considera fundamental consciencializar os portugueses para esta doença, alertando-os para a importância de medir a pressão arterial, controlar a HTA e conhecer os riscos associados a valores não controlados. Rosa de Pinho, Médica de Família e Presidente da SPH, recorda que “a HTA, segundo o estudo PHYSA, afeta cerca de 42% da população portuguesa e estima-se que mais de 25% dos doentes desconhece que sofre desta patologia crónica. Não tem sintomas e está ligada a doenças cardiovasculares graves, nomeadamente ao Acidente Vascular Cerebral, com taxas de mortalidade e incapacidade elevadas”. Outro fator preocupante é a prevalência crescente de crianças e jovens com HTA, o que se atribui ao consumo excessivo de sal, sedentarismo e aumento de excesso ponderal/obesidade nessas faixas etárias. Neste contexto, a SPH desenvolveu a “Missão 70/26”, uma iniciativa nacional para melhorar o controlo da Hipertensão arterial, que tem como objetivo controlar 70% dos hipertensos vigiados nos cuidados de saúde primários em Portugal até 2026, através da implementação de um conjunto de ações destinadas a profissionais de saúde e doentes. “Junto da comunidade, pretendemos sensibilizar a população para a importância de medir regularmente a pressão arterial, de aderir à terapêutica e de consultar o médico regularmente para vigilância da doença. Para isso, e beneficiando do papel de liga da SPH, será implementado um plano de ações com o intuito de divulgar e explicar a HTA junto do público em geral e informar, esclarecer e educar o doente sobre a gestão da doença” acrescenta Rosa Pinho. A SPH, enquanto sociedade científica, tem ainda como prioridade envolver os profissionais de saúde, priorizando a atualização de conhecimentos, formação e a redução da inércia médica. Pretende-se envolver outras entidades direta ou indiretamente ligadas ao doente hipertenso, tendo como objetivo comum aumentar o controlo da pressão arterial. Foi criado um prémio para os projetos de profissionais de saúde considerados mais relevantes na área da melhoria da adesão à terapêutica e do controlo de HTA. O regulamento e condições de candidatura serão revelados no DMH. De forma a poder monitorizar o impacto das ações desenvolvidas, a SPH fará uma avaliação regular dos indicadores disponíveis no bilhete de Identidade dos Cuidados de Saúde Primários (BI-CSP), sabendo que, à data de 3 de maio, havia 52,8% dos hipertensos vigiados nos CSP controlados (PA< 140/90 mmHg) 2. Desta forma, "a SPH pretende alterar o panorama atual, caracterizado por um controlo deficiente da pressão arterial, que contribui fortemente para a elevada prevalência de Acidente Vascular Cerebral bem como de outras doenças cardiorenovasculares, como a Doença Isquémica Cardíaca, Demência Vascular e Doença Renal Crónica."


Sobre a Sociedade Portuguesa de Hipertensão

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão foi registada em julho de 2004, por um grupo de médicos interessados em Hipertensão arterial. A crescente prevalência da Hipertensão arterial e a necessidade de alertar a população para os riscos e para a prevenção desta patologia motivou a fundação desta sociedade científica, reunindo várias áreas médicas como a Medicina Interna, a Medicina Familiar, a Cardiologia, a Nefrologia, a Endocrinologia, a Genética, a Nutrição, Farmacologia e Saúde Pública. A criação desta entidade surge também da necessidade de representar Portugal nas reuniões das

Sociedades de Hipertensão congéneres, semelhantes na forma e objetivos, especialmente na Sociedade Europeia de Hipertensão (ESH).





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