Entre os dias 11 e 15 de julho, Viana do Castelo é palco dos XXIII Jogos Náuticos do Atlântico, que vão integrar as modalidades de Remo, Canoagem, Natação com barbatanas, Natação de água abertas, Surf, Resgate desportivo e Vela.
A Praça da Liberdade e principais artérias da cidade acolhem a cerimónia de abertura dos Jogos. Os locais de competição serão o Rio Lima para Remo, Canoagem, Vela, Natação com barbatanas e água aberta; Praia de Arda (Afife) para Surf; e Praia de Coral para Surf Lifesaving.
Os Jogos Náuticos são organizados pelo Município de Viana do Castelo em colaboração com a Associação de Natação do Minho, Clube de Vela de Viana, Darque Kayak Clube, Viana Remadores do Lima, Surf Clube de Viana e Coordenada Decimal.
Esta é a terceira vez que a capital do Alto Minho acolhe o evento, previsto originalmente para 2020, mas adiado devido à situação pandémica.
O Município relembra que "Os Jogos Náuticos do Atlântico têm a ambição de ilustrar e promover esta competência náutica específica das regiões, promovendo a emergência de novos intercâmbios entre povos. A competição, que iniciou em 1995, reúne habitualmente centenas de jovens atletas, que competem em modalidades variadas, tentando colocar a sua cidade ou região no mais elevado lugar do pódio."
Fundado em 1996, o Comité Internacional dos Jogos Náuticos Atlânticos tem como objetivo o desenvolvimento dos desportos náuticos no Espaço Atlântico, desenvolver os intercâmbios desportivos e culturais e as relações de amizade.
Tendo como base a sua matriz internacional, os Jogos Náuticos do Atlântico assumem-se como uma experiência desportiva enriquecedora para o crescimento dos jovens atletas que ambicionam competir a nível mundial e olímpico.
Os Jogos Náuticos fazem parte dos eventos que, a cada ano, destacam os pontos fortes marítimos e náuticos das regiões do Espaço Atlântico europeu. As semelhanças entre esses países e regiões são numerosas: banhadas pelo mar e sujeitas ao clima oceânico, estas regiões são ricas em paisagens magníficas e variadas, da Escócia à Galiza, passando pela Irlanda, Portugal e Grã-Bretanha, entre muitos mais. Todas estas áreas estão imersas nas suas origens e fortes identidades celtas e oceânicas, preservando e estimulando a sua dimensão marítima.