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Apresentado Tomo 57 dos Cadernos Vianenses na Biblioteca Municipal

A Câmara Municipal de Viana do Castelo, no âmbito das comemorações dos 176 anos de elevação de Viana a cidade, lançou ao final do dia de ontem, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal, o tomo 57 dos “Cadernos Vianenses”, numa edição que presta homenagem a António Manuel Couto Viana, celebrando o centenário do seu nascimento. A publicação, coordenada por Rui. A. Faria Viana, diretor da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, reúne 15 textos em torno da personalidade vianense.





três homens numa apresentação

Na sessão, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, caracterizou a publicação como “um verdadeiro repositório vivo da história, da cultura e da identidade da nossa cidade e do concelho.” Agradecendo o trabalho e investigação dos colaboradores desta edição, destacou o “significado muito grande, que é a celebração do Centenário de António Manuel Couto Viana, uma personalidade única, que influenciou de forma intergeracional, durante a sua vida, mas continua hoje, porque, efetivamente, temos essa vontade de perpetuar o que foi o seu significado como personalidade, como agente social, como agente educativo, como escritor, compositor… teve uma universalidade de intervenção e deixou-nos um legado absolutamente incrível”, considerou.


Também presente na sessão de apresentação do Tomo 57 dos Cadernos Vianenses, o Vereador da Cultura, Manuel Vitorino, lembrou António Manuel Couto Viana pelo “bom legado da obra, assim como o é também o concurso literário onde se constata o quão vivo está o autor; significa que a sua obra está presente na nossa sociedade”, frisou.

três homens sentados a uma mesa numa apresentação de um livro
Rui A. Faria Viana, Luís Nobre e Manuel Vitorino

Capa de livro com desenho do rosto de um homem sorridente

Ao longo de 391 páginas, o Tomo 57 dos Cadernos Vianenses reúne um conjunto de textos, artigos, opiniões, ideias e testemunhos que representam o perpetuar do passado, valorizando o presente e preparando o futuro. A capa é da autoria de Rui Pinto e design de Rui Carvalho. A obra inicia com Centenário do Nascimento de António Manuel Couto Viana, com 15 textos em torno desta personalidade vianense. Na sua intervenção, Luís Nobre enfatizou o facto de o Tomo 57 “se associar ao nosso poeta e despertar a curiosidade de todos para este ilustre vianense”.


“Homenagem a António Manuel Couto Viana no centenário do seu nascimento

(1923-2023)”, de Rui A. Faria Viana, “Em louvor de António Manuel Couto Viana, poeta

lusíada”, de José Carlos Seabra Pereira, e “Viagens pelas ligações afetivas de António

Manuel Couto Viana a Ponte de Lima”, de José Pereira Fernandes, são os primeiros

contributos desta publicação.


“António Manuel Couto Viana – o poeta nos primeiros anos”, de António Matos

Reis, “Centenário de dois poetas vianenses inseparáveis: António Manuel Couto Viana e

Fernando de Paços”, de José Veiga Torres, “Quatro revistas literárias na vida e na obra

de A. M. Couto Viana”, por Artur Anselmo, são outros textos que recordam o ilustre

escritor.

pessoas assistindo à apresentação de um livro

“António Manuel Couto Viana e as memórias de Macau”, por António Aresta, “O

Claro Itinerário (António Manuel Couto Viana)”, de Isabel Ponce de Leão, “António

Manuel Couto Viana – o poeta, o mentor e o amigo”, de Manuel Sobral Torres, são

textos que se juntam a “O Avestruz Lírico” (1948), de Manuel de Freitas,

“Correspondência de António Manuel Couto Viana para Luís Amaro”, de António José

Barroso, “Coração Arquivista” de Inês Dias, “Cinco rosas para António Manuel Couto

Viana”, de Luís Manuel Gaspar e Manuel de Freitas, “Saudação a António Manuel Couto

Viana nos seus cem anos”, de José Valle de Figueiredo, e a “António Manuel Couto

Viana”, de António Cândido Franco.


Na secção de Património, os textos são dedicados a temáticas diversas: “Museu:

centenário e coleções”, de Regina Pereira, Ricardo Rodrigues e Henrique Costa;

“Concelho de Viana do Castelo: a talha no Vale do Neiva e o mestre entalhador

Ambrósio Coelho”, de Francisco José Carneiro Fernandes, bem como “Estudo

preliminar dos picos pré-históricos de Viana do Castelo – fundo de Adalberto Enes”, de

Marisa Magalhães.

homem de óculos lendo passagem de um livro

Na secção Memória, encontram-se ainda “Memória anacrónica – tríptico

monumental da Praça da República”, de Manuel Brázio, e “Notas sobre a tuberculose

em Viana do Castelo”, de Gonçalo Fagundes Meira. Por fim, nos Continuados, “Arquivo

Municipal de Viana do Castelo: descrição monumental (parte V)”, de António Maranhão

Peixoto.


O diretor da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo e coordenador dos Cadernos Vianenses, Rui A. Faria Viana, destacou os Cadernos como “um dos projetos mais bem-sucedidos do plano editorial de Viana do Castelo, lançado em 1978.” “Pela quantidade de pessoas que aqui estiveram hoje a assistir ao lançamento, é de facto um número que todos os anos é esperado com alguma expectativa”, notou.


Destacou o “Tomo diversificado, não só temático e relativo a António Manuel Couto Viana, mas também com outros trabalhos, englobando um, também muito importante, que tem a ver com as comemorações do Museu de Artes Decorativas, e outros trabalhos de caráter patrimonial e que nos trazem outros à memória, muitos dos aspetos da nossa vivência e das nossas tradições”, concluiu.


No final da apresentação do Tomo 57 dos Cadernos Vianenses foi inaugurada, nos Antigos Paços do Concelho, a exposição “Marginal Viana do Castelo Memória Anacrónica”, a partir dos espólios fotográficos de “Arquivo e Memória” de Gualberto Boa-Morte. Manuel Filgueiras Tilve e Severino Costa e o Fundo Postal.





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