PIEP da UMinho apresenta "Better Plastics" para o futuro sustentável dos plásticos em Portugal
- Fernanda Pinto Fernandes

- 14 de jun. de 2022
- 2 min de leitura

Projeto envolve 52 entidades, 6.3 milhões de euros e o desenvolvimento de quatro dezenas de produtos e tecnologias.
O PIEP – Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho é coordenador científico daquele que é considerado o projeto mobilizador do setor dos plásticos para a economia circular em Portugal. Chama-se “Better Plastics” e envolve 52 entidades, 6.3 milhões de euros e o desenvolvimento de quatro dezenas de produtos, materiais e sistemas tecnológicos até meados de 2023.
A iniciativa foi apresentada na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa, com intervenções da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, do administrador da Agência Nacional de Inovação, Eduardo Bacelar Pinto, do presidente do programa Compete 2020, Nuno Mangas, do presidente da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP), Amaro Reis, do coordenador científico do “Better Plastics”, Bruno Pereira da Silva, e do líder deste consórcio e da Vizelpas, Modesto Araújo. Entre a centena de participantes estiveram decisores políticos, industriais e responsáveis do retalho, gestão e valorização de resíduos, de ONGs, de confederações, de associações setoriais, da academia e de outros organismos públicos.
Os intervenientes destacaram as agendas mobilizadoras no apoio à I&D e à inovação colaborativa para criar produtos, processos e serviços de elevado valor para a economia e a sustentabilidade. Para Bruno Pereira da Silva, o “Better Plastics” é um verdadeiro ecossistema de inovação, somando 52 membros parceiros, associados e do conselho consultivo. “Estão já a ser desenvolvidos 17 produtos, 15 materiais e cinco sistemas tecnológicos, que permitirão alavancar a transição do setor para uma economia mais circular e neutra em carbono”, afirma.

As ações pretendem sobretudo diminuir a produção e o consumo de produtos descartáveis, aumentar o potencial de reciclagem e apostar nas matérias-primas alternativas e eco-friendly, associando novos modelos de negócio e de design de produto. “O setor dos plásticos do futuro deverá ser sustentável, totalmente integrado, transparente, eficiente no uso dos recursos e centrado no consumidor”, acrescenta Modesto Araújo.
O projeto nasceu de um desafio da APIP para mobilizar o setor privado, as autoridades, as universidades e os cidadãos sobre os objetivos da Economia Circular Europeia, em especial na redução de emissões de gases com efeito de estufa, na maior eficiência de recursos e na criação de emprego. O “Better Plastics” é cofinanciado pelos programas Compete, Lisboa 2020, Portugal 2020 e pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. O site oficial é www.betterplastics.pt.











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