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Projeto de Cooperação e Qualificação de empresas do Vale do Lima quer segunda edição

O projeto COOPQALL, que envolveu os municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima, a Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca (ACIAB), e a Associação Empresarial de Ponte de Lima (AEPL), deu ontem por concluídos os trabalhos, numa sessão de encerramento. Este projeto, que trabalha a cooperação e competição teve como propósito capacitar as empresas do Interior do Vale do Lima, nestes três municípios.





quatro homens sentados a uma mesa discursando

A sessão de encerramento, que decorreu no auditório do Centro de Informação e Turismo de Arcos de Valdevez, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves; do Vereador da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Gonçalo Pereira; do Vice-Presidente Executivo da ACIAB, Francisco Peixoto Araújo, e do Presidente da Direção da AEPL, Nuno Armada. Como oradores convidados, estiveram José Luís Ceia, da CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho; Humberto Cerqueira, Vogal da CD Norte 2020; e João Lacão, CEO da Multisector, a empresa de consultoria responsável pelo estudo de mercado junto das empresas visadas.


O projeto, que teve início em maio de 2021 e perdurou ao longo de 18 meses, trabalha a cooperação e competição das empresas, na região de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima, com o objetivo de as capacitar, modernizando-as a nível digital, e para que aprendam a trabalhar entre si, num sentido de competição cooperativa (coopetição).

enquadramento do projeto COOPQALL

Dirigido a micro, pequenas e médias empresas, do sector alimentar, do turismo e do sector cultural, o projeto traz benefícios, como: novos modelos de negócio em competição alinhados com a atividade económica; estabelecimento ativo de parcerias sinergéticas entre os aderentes; aferir a viabilidade da adoção de um dos formatos do modelo de negócios de coopetição e, ainda, qualificar e capacitar os RH para a coopetição.

Negócios avaliados no âmbito do projeto

Francisco Peixoto Araújo explicou que “achámos que era importante verificar o que é que se poderia fazer e trabalhar (ACIAB e AEPL), para que, conjuntamente com os três municípios, pudéssemos ajudar e promover as empresas da região”. Destacou que “tem havido evolução, mas muito está por fazer”. Esta é a primeira vez que duas associações centenárias (ACIAB e AEPL) se juntaram para trabalhar em conjunto, pelo que “houve evolução a vários níveis para conseguir promover o conceito da cooperação e a parte das empresas”, mas “é preciso efetivar mais”, reconhece o Vice-Presidente Executivo da ACIAB.

quatro homens sentados à mesa, com microfones, falando para uma plateia
Francisco Peixoto Araújo, João Manuel Esteves, Gonçalo Pereira e Nuno Armada

Nuno Armada assumiu que “esta parceria da ACIAB com a AEPL é um início para continuar”. Relembrando as mais-valias que o projeto traz, o Presidente da Direção da AEPL destacou que “toda esta região do Vale do Lima tem boas empresas, bons empresários e devemos aproveitar e crescermos todos, dentro do possível e, como temos estes programas do NORTE2020, e agora do NORTE2030, devemos aproveitá-los para alavancar as nossas empresas.”


Em representação do Município de Ponte de Lima, o Vereador Gonçalo Pereira felicitou as duas associações pelo trabalho em parceria que decidiram desenvolver ao abrigo do projeto COOPQALL e disse esperar que “este trabalho vos traga essas mais-valias para poderem continuar do ponto de vista da competitividade, da inovação e da capacitação das empresas a desempenharem um bom trabalho”. Reconheceu que o projeto “irá estabelecer novos pontos de partida e é aí também que vos permitirá, no futuro, continuarem de uma forma constante a desenvolver as vossas competências para que este território possa ser muito mais competitivo, para que o desenvolvimento possa continuar de uma forma profícua para todos os que aqui residem e para todos os que queiram visitar o território.”


João Manuel Esteves iniciou a sua intervenção, assumindo: “Nós precisamos do COOPQALL 2!”. Explicou que, atualmente, percebe-se bem o que é um território de baixa densidade e que “é nesses territórios que temos melhor qualidade de vida”, pelo que este projeto veio “qualificar o interior e os nossos municípios”, reconheceu. O autarca deixou um agradecimento e felicitação à ACIAB e à AEPL, pelo facto de “mostrarem que é juntos que a gente resolve as coisas”, acrescentando que “nós precisamos de empresas fortes, de trabalhadores qualificados, de empresas e de trabalhadores que valorizem aquilo que são os nossos produtos, e de empresas que criem rendimento, e precisamos também de pessoas que ganhem esse rendimento para poderem estar bem aqui.” Fez referência, ainda, à EXPOVEZ – Feira do Alto Minho, que vai acontecer em Arcos de Valdevez entre 5 e 7 de maio, e que inclui 132 expositores, que pretendem trazer dinamismo à região. Concluiu, dizendo que “é um gosto estar aqui com um grupo de empresários e de pessoas que interagem com empresários, e podermos verificar que vale a pena investir em qualificação e inovação para que possamos mostrar que temos bons produtos e que sabemos fazer bem.”


O orador convidado José Luís Ceia, da CEVAL, interveio na sessão, com “O Papel das PME na Dinamização do Desenvolvimento Regional do Alto Minho”, e o vogal da CD Norte2020, Humberto Cerqueira, falou dos “Apoios do PT2030 para as PME do Norte (Alto Minho)”.

dois homens sentados a uma mesa, apresentando um trabalho no computador para uma plateia
Francisco Peixoto Araújo e José Luís Ceia

dois homens sentados a uma mesa, com computador na frente e mupis de empresas atrás
Francisco Peixoto Araújo e Humberto Cerqueira

A finalizar a sessão, o CEO da Multisector, João Lacão, apresentou a Avaliação dos Resultados do Projeto COOPQALL, informando que foram realizados cinco Think Tanks, quatro Demodays e sete Workshops, para fomentar a competitividade e cooperação entre as empresas.

dois homens sentados à mesa, fazendo uma apresentação no computador
Francisco Peixoto Araújo e João Lacão

Como conclusões do programa, destacou: a carência de mão de obra, nomeadamente, no sector agrícola e turismo; mão de obra pouco qualificada nas atividades de serviços que envolvem contacto direto com o público, tendo sido identificado elevado individualismo entre empresas; a marca registada pela CEVAL “100% Alto Minho” ainda é pouco conhecida do público, e seria marca regional, a utilizar nos produtos endógenos, artesanato e turismo – garantindo a qualidade certificada dos produtos. Foi, ainda, identificada a necessidade de ajuste de horários dos postos de turismo ao fluxo de visitantes; baixa oferta de transporte nos três municípios e nas ligações no Vale do Lima, incluindo o serviço de táxi. Quanto ao turismo, caracteriza-se pela sazonalidade, pelo turismo de excursões e baixa estadia (em média 2,0 dias).

imagem com conjunto de propostas de melhoria no futuro

No encerramento, o Vice-Presidente Executivo da ACIAB, Francisco Peixoto Araújo, frisou que “é importante fortalecer a região do Vale do Lima” e que “este foi um projeto no âmbito do Portugal2020 e queremos ver o que conseguimos fazer no âmbito do Portugal2030”, uma vez que se tratou de um projeto apoiado por fundos comunitários, concluindo que “nos três municípios podemos fazer algo para dinamizar a região, pois tem toda a lógica a nível empresarial e das pessoas que aqui vivem.”




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