IPVC em projeto de quase 1 milhão de euros para introduzir sarrajão nas cantinas escolares
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IPVC em projeto de quase 1 milhão de euros para introduzir sarrajão nas cantinas escolares



O Blue Project é financiado pela EEA Grants e envolve o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), a Câmara Municipal de Esposende, a Universidade do Minho e a Guimarpeixe.

Aproveitar o sarrajão para os setores alimentar e têxtil, dando um novo uso a uma espécie de peixe que existe em abundância na costa portuguesa, mas que não é conhecido da grande maioria das pessoas e que, por isso, está muito afastado das nossas ementas. É este o fundamento do Blue Project, projeto do qual o Instituto Politécnico de Viana do Castelo faz parte e que vai ser apresentado esta quarta-feira, no Centro de Educação Ambiental (11h), em Esposende. O Blue Project tem financiamento da EEA Grants de quase um milhão de euros.


Coordenadora do projeto no Politécnico de Viana do Castelo, a docente Rita Pinheiro explica que "o papel do IPVC se centra no setor alimentar, com o desenvolvimento, otimização e conversão do produto, assim como no estudo da sua aceitação por parte do consumidor.", lê-se na nota de imprensa do Politécnico.


No Politécnico de Viana do Castelo, adiantam, "o projeto vai ser trabalhado pelo Grupo de Engenharia Alimentar, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão."


O sarrajão, também conhecido como atlântico bonito, tem semelhanças com o atum. É um peixe altamente rico a nível nutricional, mas, afirma Rita Pinheiro, “pouco conhecido e, por isso, pouco aproveitado em termos comerciais”.

Estudado o produto, o projeto visa a transformação do sarrajão em algo mais “apelativo”, como filetes, almôndegas ou hambúrguer, direcionado especialmente para crianças e jovens, uma vez que é intenção dos responsáveis introduzir este alimento nas cantinas escolares. “O projeto é abrangente e com preocupações ao nível da sustentabilidade, porque o que é pretendido é que o sarrajão seja transformado na sua quase totalidade. Por isso, além do IPVC, que irá atuar na componente alimentar, o Blue Project conta também com outros parceiros, como a Universidade do Minho, entidade a quem caberá, essencialmente, o setor têxtil, o Município de Esposende, que procurará incorporar o peixe nas cantinas escolares, e a empresa Guimarpeixe, promotora-geral do projeto a quem caberá colocar o produto no mercado”.


PROJETO FINANCIADO PELA EEA GRANTS


Refira-se que o Blue Project é um projeto financiado pelo EEA Grants. O EEA Grants surge através do Acordo do Espaço Económico Europeu (EEE), assinado na cidade do Porto em maio de 1992, sendo que a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega são parceiros no mercado interno com os Estados-Membros da União Europeia.

Como forma de promover um contínuo e equilibrado reforço das relações económicas e comerciais, as partes do Acordo do Espaço Económico Europeu estabeleceram um Mecanismo Financeiro plurianual, conhecido como EEA Grants, através do qual a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega apoiam financeiramente os Estados membros da União Europeia com maiores desvios da média europeia do PIB per capita, onde se inclui Portugal.



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