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Universidade do Minho acolhe Encontro Nacional de Bioinformática

O 12.º Encontro Nacional de Estudantes de Bioinformática (Bioinformatics Open Days) realiza-se de 16 a 18 de março na Universidade do Minho, com mais de uma centena de participantes. Infraestrutura genómica de Portugal e identificação de doenças infeciosas entre os temas da agenda.




Pormenor do Campus de Gualtar, em Braga

A sessão de abertura é esta quinta-feira, às 9h30, no auditório B1 do campus de Gualtar, em Braga, com o pró-reitor Manuel João Costa, a vice-presidente da Escola de Engenharia, Lígia Rodrigues, o diretor do Departamento de Engenharia Biológica, Armando Venâncio, o diretor adjunto do Departamento de Informática, Pedro Rangel Henriques, o diretor do mestrado em Bioinformática, Miguel Rocha, e a aluna representante da comissão organizadora, Alexandra Coelho.

Segue-se um debate sobre a necessidade de uma infraestrutura de dados de genomas para o avanço da pesquisa e da medicina personalizada em Portugal. Os oradores são os peritos Kjell Petersen, Ana Teresa Freitas, Sérgio Sousa, Maria Manuel Salazar e Ana Melo. A manhã finda com comunicações sobre terapias anti-malária, metalofármacos, alternativas moleculares ao silicone e a variante Ómicron do coronavírus.

De tarde, destaca-se às 15h15 a palestra do diretor do Núcleo de Genómica e Bioinformática do Instituto Ricardo Jorge (INSA), João Paulo Gomes, cuja equipa foi a primeira a identificar a sequência genética do vírus monkeypox (varíola dos macacos). O responsável vai mostrar o papel da genómica a identificar doenças infeciosas, as dinâmicas de transmissão e o papel português na propagação internacional do monkeypox.

Calcular a pegada de carbono do computador

Grandes tarefas computacionais consomem muita energia nos data centers, que implica um elevado custo para o meio ambiente. Por exemplo, descobrir cada gene ligado a um milhar de características diferentes (altura, peso, doença específica…) equivale a 17 toneladas de CO2, o que daria para voar diariamente para Paris num semestre. Quem o diz é Loïc Lannelongue, da Universidade de Cambridge (Inglaterra), que na sexta-feira, às 9h30, apresenta no encontro a sua ferramenta Green Algorithms, para estimar emissões de CO2 da pesquisa computacional. Nesta fase de crise energética, espera-se não desperdiçar recursos e não atrasar as descobertas, como avaliar fragmentos de código genético de um milhão de anos.

O Bioinformatics Open Days inclui ainda a fase final da Liga Portuguesa de Bioinformática (com vários desafios e prémios monetários) e uma mesa-redonda com as empresas SilicoLife, OmniumAI e Accenture. Há ainda vários painéis de comunicações orais, meia centena de apresentações em poster, programa social e, no sábado de manhã, workshops sobre quimioinformática, ontologias biomédicas, machine learning e biologia estrutural. A iniciativa organizada pelo Núcleo de Estudos de Bioinformática da UMinho tem o site oficial bioinformaticsopendays.com.







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