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Universidade do Minho e INESC TEC analisam impacto da variante Ómicron na eficácia da vacinação

Investigadores da Universidade do Minho e do INESC TEC analisaram o impacto da variante Ómicron na eficácia da proteção conferida pela vacinação contra a infeção pelo vírus SARS-CoV-2. O estudo publicado na conceituada revista Scientific Reports, do grupo Nature, é resultado do trabalho de uma equipa internacional, no âmbito do projeto Coronasurveys.




Tendo por base um grande conjunto de dados recolhidos pela plataforma Meta, Raquel Menezes, docente e investigadora da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), e Carlos Baquero, docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e investigador do INESC TEC, que já passou também pela Universidade do Minho, determinaram a viabilidade da utilização de informação sobre sintomas da COVID-19, obtida por um inquérito aplicado no acompanhamento da evolução da pandemia.

Em concreto, os resultados do estudo “Using survey data to estimate the impact of the omicron variant on vaccine efficacy against COVID-19 infection” permitiram detetar o número de casos durante a pandemia, sendo uma abordagem relevante no arranque de uma potencial nova epidemia e até em locais com escassez de recursos.

Raquel Menezes - investigadora ECUM

“Quando o estudo foi feito, no início de 2022, rapidamente foi possível observar uma menor eficácia da proteção existente”, salienta Carlos Baquero, investigador do Laboratório de Software Confiável (HASLab) do INESC TEC, citada em nota de imprensa da UMinho. “Nos meses seguintes, esta menor eficácia veio a confirmar-se com um aumento substancial das infeções em Portugal, felizmente, com efeitos muito mais reduzidos na mortalidade”, acrescenta Raquel Menezes, investigadora do Centro em Matemática da UMinho.

A recolha de dados pela Meta foi descontinuada em meados de 2022. Ainda assim, há muita informação que pode ser trabalhada no sentido de obter mais resultados e em diversos campos de aplicação relacionados com esta temática.

A doença por coronavírus resultou até ao momento em 673 milhões de casos e 6.85 milhões de mortes, dos quais 5.56 milhões de casos e 26.059 mortes em Portugal, segundo dados da Universidade de Johns Hopkins. Esta doença respiratória infecciosa foi detetada há três anos na China e disseminou-se pelo mundo em variantes, sendo a Ómicron das mais contagiosas.




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